sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Convicções Chave

"Não é aquilo que acontece, mas sim o que nós fazemos que faz a diferença na nossa vida"

"Para que as coisas mudem à minha volta, primeiro tenho eu de decidir mudar!"

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Qualidade de Vida

O que determina a nossa qualidade de vida, não é mais que o sentido que damos àquilo que se passa à nossa volta. Essa nossa interpretação da realidade é depois condicionada, pelos nossos valores e convicções, bem como pela nossa visão do mundo.

Todos pudemos já reparar, que pessoas diferentes dão interpretações frequentemente diferentes sobre o mesmo facto ou acontecimento. A interpretação que damos vai então influenciar directamente não só a forma como nos sentimos em relação a isso, mas também as acções que daí decorrem.

Depois de estabelecida a interpretação, disparamos, quase de forma automática, um conjunto de emoções seguidas de reacções. Por exemplo, se alguém se sentir agredido pode reagir com violência, ou por outro lado esconder-se e fugir. Tudo o que lhe permita evitar a repetição do mesmo sentimento.
A quantidade de interpretações e reacções que podemos dar a qualquer evento ,será praticamente ilimitada.

Há três factores essenciais condicionantes do nosso estado de espírito e consequentemente da nossa qualidade de vida.

O primeiro é o nosso comportamento fisiológico. Postura, respiração, olhar, tensão muscular, etc. A cada estado de espírito corresponde uma determinada fisiolgia. Não é possivel estar triste assumindo uma postura direita, com o peito feito, os ombros recuados, um sorriso e o olhar ligeiramente acima do horizonte. Porquê? Porque essa é a fisiologia de alguém que está contente e confiante. Estar triste implica uma fisiologia completamente diferente. Implica baixar a cabeça e o olhar, baixar os ombros e os cantos da boca, respirar pouco profundamente. O que é que quero dizer com isto? Que se controlarmos a nossa fisiologia controlamos também o nosso estado de espírito e a qualidade das nossas vidas.

Aquilo em que focamos a nossa atenção, será o segundo factor em questão. Quantas vezes não nos focamos em pequenos problemas que nos parecem do tamanho do mundo? Quantas vezes não nos deixamos deprimir por detalhes menores? Será que é possivel eu deprimir-me por qualquer coisa a que não dou importância? Provavelmente não...
A que é que damos então importância? Um parte importante da nossa percepção da realidade, é-nos dada por contraste... Se nós colocarmos uma mão em água quente e outra em água fria e de seguida as duas em água morna, uma mão sentirá calor e a outra frio. Porquê? Porque a sua percepção da realidade lhe é dada por contraste.
Se para um individuo não ter dinheiro para pagar a pretsação do carro, pode parecer uma fatalidade, para outro que não tenha sequer casa, esse seria um problema com que ele até gostaria de viver... Alguém pode viver em sofrimento porque não tem dinheiro para comprar um avião e outra pessoa porque a manutenção do avião é muito cara. O sofrimento é o mesmo do indivíduo que não pode ter um carro do que não que pode ter um barco, ou um avião. O contraste é que é diferente...

O terceiro aspecto a considerar é a linguagem. Principalmente aquilo que dizemos a nós próprios, sobre nós próprios, quando estamos sózinhos. Assim que verbalizamos uma opinião sobre uma experiência, podemos começar a transformá-la e a dar-lhe um sentido.

Se uma linguagem poderosa e responsabilizadora nos pode conduzir a altos desempenhos e realizações, uma linguagem pobre e negativa conduzir-nos-à à mediocridade. Se eu repetir a mim mesmo que não sou capaz, que sou inferior aos outros e outras verdades que com facilidade criamos difícilmente estarei posicionado para quaisquer resultados que sejam. Até porque não tentarei sequer empreender qualquer tipo de projectos. Se pelo contrário me achar capaz e me sentir responsável pelo que acontece à minha volta, estarei lançado para tentar imensas coisas, delas tirar aprendizagens e crescer até que esteja preparado para recolher os resultados.
Estas 3 ferramentas são poderosas mesmo isoladas, mas quando usadas em conjunto catapultam-nos para os nossos sonhos e permitem-nos viver com a qualidade com que sempre sonhámos...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O que nos impede de ser melhores?

O que é que nos impede de seguir em frente? O que é que nos impede de dar o nosso melhor? O que é que nos impede de tomar acção e correr atrás dos nossos sonhos?

O Medo!

O Medo é algo que está intimamente ligado à natureza humana. Todos nós já sentimos medo por diversas vezes. Medo de falhar, medo da rejeição, até medo do sucesso.
Segundo Anthony Robbins, há dois medos principais em todos nós: O medo de não ser o suficiente e o medo de não ser amado. Subscrevo inteiramente esta opinião. De facto as duas limitações maiores do Ser Humano são recear não ser capaz, não conseguir, não ser bom e por outro lado não ser aceite, que não gostem de si. O que fazemos nós diariamente, condicionados por estes medos? Mas ainda mais do que isso... O que deixamos nós de fazer?...
Nada do que façamos nos impedirá de sentir medo. O que podemos fazer é passar a usar o medo em nosso benefício. É transformá-lo no combustivel da vitória. É usá-lo como a pressão necessária, para gerar o tipo de perturbação que nos faz crescer.
Como lidar então com os nossos medos?
Diria que o primeiro passo é identificá-los... Que medos temos nós?... O que é que no passado nos travou de determinadas realizações?
De seguida identificar também o que atingimos através destes medos? O que é que os medos nos trouxeram. A que necessidades é que eles responderam?
Por último, encontrar as razões para nos libertarmos deles. Para o que é que estaremos posicionados se nos libertarmos. Que exemplo nos poderá dar em relação a outra limitações que tenhamos?

Controlando os nossos medos, usando-os como alavanca, que sonhos poderemos nós viver?...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Fórmula para a felicidade... Condições de vida = Expectativas

Algumas pessoas sonham com o sucesso... outras trabalham nele duramente!...
Anónimo


Tenho como fórmula para a felicidade, que as nossas condições de vida sejam iguais às nossas expectativas. Cada vez que isso acontece estamos felizes!

Quando existe uma diferença, entre as nossas condições de vida e as nossas expectativas gera-se dôr. Sendo a dôr uma das duas forças que derradeiramente dirige a nossa acção (a outra é o prazer), há três comportamentos que normalmente assumimos para afastar essa dôr.

O primeiro e mais frequente, é encontrar um culpado. Tendemos a não assumir a responsabilidade e a propriedade sobre o que se passa à nossa volta. Culpamos eventos, os outros, a nós próprios e eventualmente até o àrbitro e a sogra. Mas assumimos a incapacidade de mudar o que se passa.

O segundo e também bastante frequente, é mudarmos as nossas expectativas. Se as condições de vida não correspondem às nossas expectativas, ao baixarmos as últimas, afastamos o desconforto. O sindrome “Há mas são verdes!”. Convencemo-nos de que não precisamos de ver essas expectativas satisfeitas... Fechamos por menos do que merecemos...Contentamo-nos com as migalhas... Justificamos a nossa pequenês... “ Ah e tal, para mim o importante é viver descansado!...” Chegamos até a encontrar evidência, de que termos expectativas elevadas faz de nós pessoas menos dignas...”Isso de ser bem sucedido é para quem está disposto a passar por cima dos outros!...”

A terceira possibilidade e infelizmente a menos frequente, é a de mudarmos as nossas condições de vida. Quando assumimos a responsabilidade, de ser os únicos agentes de mudança, do que se passa à nossa volta, assumimos também a responsabilidade de ter melhores condições de vida. Mais do que isso, esta postura dá-nos as condições necessárias para, constantemente, aumentarmos as nossas expectativas. Ou seja, à medida que vamos atingindo os nossos objectivos, traçamos outros cada vez mais ambiciosos. Esta será, na minha opinião, a postura das pessoas bem sucedidas, esta será a atitude daqueles que contribuem para que o Mundo seja um sítio melhor para todos os nós. Esta será a forma de estar daqueles que querem um mundo melhor para os nossos filhos. Sim, porque enquanto constroem um futuro melhor para os seus filhos, as pessoas de sucesso criam valor também para os nossos filhos.

Eu entendo que vivemos num mundo absolutamente fantástico. Nesta parte do planeta, quase todos vivemos em boas casas, quase todos temos carros, télemóveis, internet e de uma maneira ou outra quase todos arranjamos maneira de passar férias... Mas como é que viviamos no passado? Como é que viviamos há 50 anos atrás? E há 100? E há 1 000? E há 10 000 anos atrás? Como vivemos hoje então com este conforto, quando (em comparação) no passado vivemos com tantas limitações. Para mim a resposta é simples: Porque algumas pessoas extraordinárias, muitas vezes com sacrifício pessoal, sairam da sua zona de conforto e deram à sociedade mais do que se exigia delas. Porque se recusaram em viver com aquilo que a vida lhes dava e decidiram tirar dela aquilo que queriam. Porque assumiram a responsabilidade de mudar as suas condições de vida e não de arranjar justificações para o insucesso e muito menos de baixar as suas expectativas.

Será que temos o direito de viver num mundo construido por Indivíduos de sucesso, beneficiarmos de tudo o que eles nos deixam e não assumir a responsabilidade de lutarmos diariamente para construir os nossos futuros. Adaptando a frase de Kennedy “Perguntar o que podemos nós fazer pelo mundo, em vez de perguntar o que pode ele fazer por nós.”