quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Optimismo

Praticamente todos os trabalhos e estudos que li sobre sucesso, apontam o optimismo como uma das principais características dos indivíduos bem sucedidos. E optimismo não no sentido de esperar que as coisas lhes corram bem independentemente daquilo que fazem, ou de manter esperanças de que a sorte os bafeje e os seus desafios acabem por se ver resolvidos, mas sim de esperar bons resultados da sua acção deliberada.

O optimismo passa pela compreensão de que a vida é uma autoprofecia. Aquilo que esperamos, com convicção, é aquilo que acabamos por ter. E isto não acontece por nenhuma razão esotérica, mas porque o nosso subconsciente acaba por encontrar na realidade forma de as nossas expectativas se realizarem.

As expectativas que temos sobre a nossa própria vida, são reforçadas pelas expectativas que os outros têm sobre nós próprios. Desta forma, os nossos resultados, sejam eles quais forem, são, em grande parte, originados pelas expectativas que nós e os nossos pares têm sobre esses mesmos resultados, através do condicionamento mental que dessas expectativas é originado.

Mesmo as questões de saúde são em grande parte originadas pela forma como nós respondemos ao que acontece, muito mais do que aos germes. Vários estudos apontam hoje para que cerca de 80% de todas as doenças tenham origem psicossomática. A nossa mente e a forma como nós a usamos, tem o potencial de limitar algumas funções do corpo, o que pode conduzir a doenças e até acidentes.

As pessoas bem sucedidas esperam que as coisas lhes corram bem... e elas correm!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O momento em que moldamos o nosso futuro.


A principal forma de mudarmos ou melhorarmos as nossas vidas, é encontrarmos uma forma de agir. De cada vez que agimos damos início a uma sequência de causa e efeito que nos conduz numa determinada direcção. Para assumirmos então o controlo do nosso futuro, devemos antes assumir o controlo das acções que tomamos de uma forma consistente.
Mas qual será a origem das nossas acções. Como é que elas surgem? A resposta encontra-se nas nossas decisões. As nossas acções são sempre precedidas pelas nossas decisões.
É então no momento em que tomamos decisões que nós moldamos a nossa vida. Que nós moldamos o nosso futuro.
           Toda a importância que demos antes aos valores e às convicções surge, essencialmente, porque estas condicionam totalmente as nossas decisões e consequentemente a nossa acção.
O desafio é que a maior parte de nós não compreende sequer o que significa tomar uma verdadeira decisão. Habituámo-nos a usar o termo de uma forma tão leve que o confundimos muitas vezes com preferências ou com desejos. Daí não compreendermos também o fantástico poder que uma verdadeira decisão liberta. O poder de um verdadeiro compromisso. Do verdadeiro empenho.
Tomar uma (verdadeira) decisão significa eliminar todas as outras alternativas. Significa que não existe sequer a possibilidade de não acontecer aquilo que acabámos de decidir. Se reflectirmos sobre a origem da palavra, compreendemos exactamente a sua força. Decisão significa algo que tem origem numa cisão, ou seja num corte. De cisão.
Uma verdadeira decisão transforma-nos numa pessoa diferente. A cada decisão que tomamos tornamo-nos diferentes. E isso porque nos compromete com diferentes resultados, com diferentes padrões. E quanto melhores forem os padrões e os resultados que decidirmos para nós, melhores pessoas nos tornamos. E, por isso, devemos tomar decisões com frequência. Muitas vezes pergunto às pessoas o que aconteceria às suas vidas e carreiras se todas as semanas tomassem decisões sobre elas… O crescimento seria inimaginável…
Mas o melhor do poder das decisões é que todos nós o possuímos. Não é algo reservado a alguns predestinados, ou a indivíduos que nascem em condições privilegiadas. Não! Todos nós (já) o temos.
Sim, porque não são as nossas condições de vida e aquilo que nos acontece que determina o nosso futuro, mas sim as decisões que tomamos sobre aquilo que nos acontece.
            E ao juntarmos o poder das nossas decisões, com o de objectivos claros, tornamo-nos praticamente imparáveis. Uma decisão associada a um objectivo torna-nos verdadeiramente poderosos, porque a uma decisão está associada acção. E não qualquer tipo de acção, mas acção massiva. Acção com níveis de urgência e concentração de poder elevados. A uma verdadeira decisão associamos 100% dos nossos recursos. Uma verdadeira decisão é a negação da alternativa contrária.
Depois de tomarmos acção, devemos avaliar a resposta que obtemos. Se não for imediatamente positiva, devemos entendê-la apenas como feedback e não como um fracasso. E afinar a nossa abordagem até obtermos o retorno pretendido.
A única forma de não realizar um objectivo depois de tomar uma decisão é desistir. E enquanto a dor da disciplina é temporária, desistir é para sempre e é o que nos rouba os nossos sonhos. Devemos manter o compromisso absoluto com as decisões, mas mantermo-nos flexíveis na nossa abordagem até encontrar o caminho.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O que tem tido como verdadeiro?


O que são as nossas convicções? São sentimentos de certeza em relação ao que alguma coisa significa. São, essencialmente, regras e generalizações que nós criamos. Depois de as criarmos e porque agimos como se fossem verdadeiras, elas tornam-se na nossa realidade. Ou seja, tornam-se, de facto, verdadeiras… pelo menos para nós.
As convicções começam com uma ideia da mesma forma que uma semente é uma ideia de uma árvore. A partir do momento em que essa ideia é gerada, começamos a encontrar na realidade referências que suportem essa ideia da mesma forma que uma semente começa a criar raízes. Esta é a parte perigosa, uma vez que o nosso cérebro tem a capacidade de encontrar na realidade tudo aquilo em que se foca, ao apagar da sua atenção tudo aquilo que não está em conformidade com as suas referências.
À medida que vamos encontrando estas referências, vamos criando uma crença, da mesma forma que ao adquirir raízes a semente procura o ar e o sol e evolui para uma planta, sendo que o processo evolui neste sentido e à medida que mais referências vão reforçando a nossa crença até que esta se transforme numa convicção, tal como a planta se transforma numa árvore. Tal como essa árvore dá frutos, também nós colhemos os frutos (bons ou maus) das nossas convicções.
O primeiro tipo de convicções que nós temos são generalizações e são verbalizadas geralmente com afirmações como “A vida é…”, “As pessoas são…”, “Eu sou…”. As segundas, sobre a forma de regras, são normalmente verbalizadas como “Se… então…”. A questão fundamental é que sejam elas quais forem, tornam-se na nossa realidade. Porque as nossas decisões e, consequentemente, acções, estão directamente ligadas ao que nós temos como verdadeiro.
As nossas convicções têm virtualmente o poder de criar ou destruir. O poder das nossas convicções é virtualmente ilimitado. As convicções são o que distingue um Hitler da Madre Teresa de Calcutá. As nossas convicções são o que faz a diferença entre uma vida gratificante e uma de miséria.
Nós começamos, de facto, a assumir o controlo da nossa vida a partir do momento em que começamos a assumir o controlo das nossas convicções. E esse é o momento em que começamos a questioná-las e, acima de tudo, a assumir a responsabilidade de substituir as limitadoras pelas poderosas.
Temos então, em relação às convicções, também algumas questões a colocar a nós próprios de uma forma constante e na consciência de que tudo o que ainda não temos na vida depende acima de tudo da qualidade dessas mesmas convicções.
Quais são as convicções poderosas que tenho na vida? Aquelas que me aproximam de tudo o que quero obter?
A segunda questão será a contrária. Quais as convicções limitadoras? O que é que eu tenho como verdadeiro, que não me está a ajudar a chegar onde gostava?
No seguimento da segunda vem a terceira. No que é que eu teria de acreditar para atingir determinado objectivo? O que é que teria de ser verdadeiro para eu poder atingir isto?
A partir do momento em que começo a encontrar respostas para estas questões e que transformo este processo num processo contínuo, começo a criar condições para atingir praticamente tudo a que me proponha. O mais fantástico de tudo isto é que qualquer um o pode fazer. Não é necessário ser um sobredotado para ter resultados excepcionais.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012