terça-feira, 22 de maio de 2012

Sonhar acordado...

Sonhar acordado, algo que eventualmente lhe ensinaram a não fazer, é um dos pressupostos fundamentais do desenho de uma vida de sucesso.

Sonhar acordado... Sonhar os nossos objectivos...
Antes de transformarmos as nossas ideias e ideais em objectivos devemos desenvolvê-las, vivê-las e apurá-las no nosso imaginário. Imaginar como seria, com todos os detalhes possíveis, projectarmo-nos nas situações propriamente ditas... Vivê-las por dentro... Pensar no que estaríamos a fazer e onde, visualizar quem estaria connosco nesse cenário e como nos estaríamos a sentir. E fazê-lo sem reservas, sem limites, sem nenhum tipo de autocensura... Quanto estaremos a ganhar e que tipo de vida iremos ter... Que carros vamos conduzir e o que podemos proporcionar a nós próprios e às pessoas de que mais gostamos, à nossa família… Em que casa viveremos, que nível de poupanças, que nível de saúde, aparência e forma física… 
No fundo, como será a nossa vida... Como seria se fosse perfeita!...
Viver por dentro antes de viver por fora. Porque o nosso mundo exterior não passa de um reflexo do mundo interior... "Life's a mirror..."

terça-feira, 15 de maio de 2012

Decisões: os momentos em que moldamos o nosso destino.


Uma verdadeira decisão transforma-nos numa pessoa diferente. E isso porque nos compromete com diferentes resultados, com diferentes padrões. E quanto melhores forem os padrões e os resultados que decidirmos para nós, melhores pessoas nos tornamos. E, por isso, devemos tomar decisões com frequência. Muitas vezes pergunto às pessoas o que aconteceria às suas vidas e carreiras se todas as semanas tomassem decisões sobre elas… O crescimento seria inimaginável…

Mas o melhor do poder das decisões é que todos nós o possuímos. Não é algo reservado a alguns predestinados, ou a indivíduos que nascem em condições privilegiadas. Não! Todos nós (já) o temos.

Sim, porque não são as nossas condições de vida e aquilo que nos acontece que determina o nosso futuro, mas sim as decisões que tomamos sobre aquilo que nos acontece.

E ao juntarmos o poder das nossas decisões com o de objectivos claros, tornamo-nos praticamente imparáveis. Uma decisão associada a um objectivo torna-nos verdadeiramente poderosos, porque a uma decisão está associada acção. E não qualquer tipo de acção, mas acção massiva. Acção com níveis de urgência e concentração de poder elevados. A uma verdadeira decisão associamos 100% dos nossos recursos. Uma verdadeira decisão é a negação da alternativa contrária.

Depois de agirmos devemos avaliar a resposta que obtemos. Se não for imediatamente positiva, devemos entendê-la apenas como feedback e não como um fracasso. E afinar a nossa abordagem até obtermos o retorno pretendido.

A única forma de não realizar um objectivo depois de tomar uma decisão é desistir. E enquanto a dor da disciplina é temporária, desistir é para sempre e é o que nos rouba os nossos sonhos. Devemos manter o compromisso absoluto com as decisões, mas mantermo-nos flexíveis na nossa abordagem até encontrar o caminho.


terça-feira, 8 de maio de 2012

No dia em que...

"No dia em que começares o teu dia sem cafeína.
No dia em que estiveres sempre bem-disposto, mesmo que tenhas alguma chatice...
No dia em que resistires a queixar-te e a incomodar os outros com os teus problemas...
No dia em que fores capaz de comer o mesmo todos os dias e estares grato por isso...
No dia em que perceberes que nem sempre as pessoas que gostam de ti têm disponibilidade para te dar atenção...
No dia em que perdoares quando aqueles de quem gostas, por alguma razão, forem injustos contigo...
No dia em que lidares com a crítica sem nenhum tipo de ressentimento...
No dia em que tratares as pessoas todas exactamente da mesma forma, independentemente daquilo que têm...
No dia em que estejas na vida sem nenhum tipo de mentira...
No dia em que lidares com a tensão sem nenhum tipo de ajuda médica...
No dia em que relaxares sem precisares de beber...
No dia em que dormires sem precisares de drogas...
No dia em que possas dizer, sinceramente, que não tens nenhum tipo de preconceito no que respeita a raças, credos, religiões, sexo e política...

... nesse dia...

... atingiste o nível de desenvolvimento...

... do teu cão!... "

Anónimo

terça-feira, 1 de maio de 2012

Convicções: O poder de criar ou destruir...


As convicções começam com uma ideia da mesma forma que uma semente é uma ideia de uma árvore. A partir do momento em que essa ideia é gerada, começamos a encontrar na realidade referências que suportem essa ideia da mesma forma que uma semente começa a criar raízes. Esta é a parte perigosa, uma vez que o nosso cérebro tem a capacidade de encontrar na realidade tudo aquilo em que se foca, ao apagar da sua atenção tudo aquilo que não está em conformidade com as suas referências.
À medida que vamos encontrando estas referências, vamos criando uma crença, da mesma forma que ao adquirir raízes a semente procura o ar e o sol e evolui para uma planta, sendo que o processo evolui neste sentido e à medida que mais referências vão reforçando a nossa crença até que esta se transforme numa convicção, tal como a planta se transforma numa árvore. Tal como essa árvore dá frutos, também nós colhemos os frutos (bons ou maus) das nossas convicções.
O primeiro tipo de convicções que nós temos são generalizações e são verbalizadas geralmente com afirmações como “A vida é…”, “As pessoas são…”, “Eu sou…”. As segundas, sobre a forma de regras, são normalmente verbalizadas como “Se… então…”. A questão fundamental é que sejam elas quais forem, tornam-se na nossa realidade. Porque as nossas decisões e, consequentemente, acções, estão directamente ligadas ao que nós temos como verdadeiro.
As nossas convicções têm virtualmente o poder de criar ou destruir. As nossas convicções são o que faz a diferença entre uma vida gratificante e uma de miséria.
O poder das convicções é de tal forma forte que em casos de doentes com disfunções de personalidade têm sido observadas alterações físicas significativas, como o aparecimento e desaparecimento de determinados sinais, ou a mudança da cor dos olhos e mesmo o aparecimento e desaparecimento de doenças como as diabetes, de acordo com a personalidade que o doente acredita que está, nessa altura, no controlo.
Há então convicções que nós temos e que são poderosas no sentido de nos aproximarem do que pretendemos atingir e outras que são limitadoras uma vez que nos afastam disso mesmo. Como é que poderei ser rico se tiver uma convicção de que o dinheiro é mau, ou de que os ricos são desonestos? Mas se, pelo contrário, eu tiver a convicção de que o dinheiro é das melhores coisas da vida, pela contribuição que me permite fazer na sociedade e acreditar também que todos podem aceder à riqueza, desde que modelem a forma como outros antes o fizeram e ainda de que grande parte dos multimilionários são indivíduos cuja integridade está acima de qualquer suspeita, aí sim eu começo a criar condições para principiar a criar riqueza.
Nós começamos, de facto, a assumir o controlo da nossa vida a partir do momento em que começamos a assumir o controlo das nossas convicções. E esse é o momento em que começamos a questioná-las e, acima de tudo, a assumir a responsabilidade de substituir as limitadoras pelas poderosas.