Uma das questões que mais tem intrigado as pessoas desde sempre é a das razões pelas quais algumas pessoas são bem sucedidas e outras não.
Enquanto a maior parte de nós tem medo de tentar, os Vencedores, ainda que tenham tanto medo como qualquer um de nós, têm ainda mais medo do que estão a perder e de não realizar o seu máximo potencial, do que de falhar.
Para tomarmos acção há que elevar os nossos padrões, ou seja, exigir mais para nós e a nós próprios. E a única forma de decidirmos elevar os nossos padrões é perceber porque o devemos fazer. Qual é o nosso porquê... Há pessoas que decidem querer mais, quando tomam consciência do que é ter mais. Dos benefícios que podem ter, dos benefícios que podem proporcionar... Outras pessoas encontram outras razões. Cada um deve encontrar a sua...
Encontrando o porquê, damos o primeiro passo para desenvolver certeza em relação ao nosso potencial. As nossas convicções em relação ao nosso potencial afectam directamente os nossos resultados. E esses resultados reforçam essas mesmas convicções. A vida torna-se uma auto-profecia. É por isso que os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Convicções positivas sobre mim próprio, conduzir-me-ão a tomar acção que me trará resultados, que reforçarão a minha confiança e me farão tomar mais acção criando um ciclo virtuoso. Convicções negativas impedir-me-ão de tomar acção e/ou influenciarão a determinação dessa acção, afectando negativamente os resultados o que terá impacto na minha auto-confiança e me impedirá de tomar mais acção: criou-se um ciclo vicioso e venenoso. Veneno mental.
A certeza de que vamos ser bem sucedidos conquista-se no nosso interior. Treinarmo-nos e vermo-nos a ser bem sucedidos mentalmente, antes de o sermos na realidade. A isto chama-se experiência fictícia e inúmeros estudos têm comprovado ser tão ou mais poderosa do que a experiência real, uma vez que o nosso subconsciente não distingue uma da outra.
Numa das minhas empresas, tenho o privilégio de falar com centenas de pessoas que estão a ponderar fazer uma mudança de vida e montar o seu próprio negócio... E o que é curioso é que ainda que estejam a considerar essa possibilidade, a maior parte delas fazem-no de uma posição de cepticismo. Ao ponderar a mudança de uma perspectiva de cepticismo, focam-se em encontrar todas as razões para não avançar. Como o nosso cérebro, através do seu sistema de activação reticular, tem a capacidade de encontrar na realidade, todas as referências que comprovem um determinado ponto de vista, uma parte importante conclui que, invocando uma razão ou outra, não é uma boa ideia.
Nós não somos cépticos. Somos medrosos. Não é preciso ter coragem para ser céptico. A nossa vida muda, no momento em tomamos a decisão de que o nosso futuro não tem de ser igual ao nosso passado. No momento em que decidimos encontrar um sistema simples para começar e procurar o nosso caminho a partir daí. Nesse dia decidimos ser bem sucedidos e que nada nos pode parar.
(Este artº foi publicado no OJE de 1/9/9)
3 comentários:
Gosto muito como transmites as tuas convicções. Quem te conhece, sabe que as vives intensamente. És uma inspiração para mim!
Lindo, lindo, lindo! Mas há sempre um «mas»: é que as vírgulas não se devem meter onde não são chamadas! Um abração do teu velho e parabéns por essa força extraordinária
Ter a possibilidade e felicidade de ouvir tudo isto a cores e ao vivo é fascinante, não me canso de o ouvir e ando sempre á procura do que escreve.
Um beijo Paulo e obrigada!
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