terça-feira, 30 de agosto de 2011

2 IRMÃOS

Era uma vez dois irmãos. Tinham inventado a dinamite o que fazia deles pessoas muito poderosas e famosas. Eram amigos do Rei de França que, por sua, vez ganhava todas as guerras ao ter acesso à dinamite inventada pelos irmãos. França, com o poder bélico que lhe era dado por esta ferramenta, começava a ganhar ascendência na Europa enquanto somava vitórias sobre as nações rivais.

À medida que França ia somando vitórias, o prestigio dos irmãos crescia mais e mais, bem como a sua influência social. Eles eram famosos, prestigiados, poderosos, influentes e ricos. Tinham-se tornado figuras incontornáveis da Europa do séc. XIX.

Um dia um dos irmãos morreu. E ao dar a notícia houve um jornal que se equivocou e escreveu o obituário do irmão. Então o irmão sobrevivente teve a oportunidade de ter uma experiência rara mas muito marcante: pôde, em vida, ler o seu próprio obituário.

E não gostou do que leu. Basicamente dizia era que o falecido era alguém muito importante e bem relacionado, amigo do Rei de França e muito influente na alta sociedade Europeia. O obituário focava também que o senhor havia co-inventado a dinamite e como tal França ganhava imensas guerras, porque tinha um poder bélico com o qual nenhuma outra nação podia rivalizar.

Nessa altura Alfred, o nome do irmão que lia o seu próprio obituário, tomou uma decisão: quando escrevessem o seu obituário, o verdadeiro, haviam de dizer coisas diferentes. Muito diferentes!...

Alfred Nobel era o seu nome. E hoje todos imaginamos o que hão-de ter escrito na altura da sua morte. Pouca gente se recorda dele como co-inventor da dinamite. Mas todos sabemos que foi o criador do Nobel da Paz!