terça-feira, 20 de dezembro de 2011

aproveitar o seu tempo


Costumo explicar a diferença entre tempo horizontal e tempo vertical.
Tempo horizontal é tempo de construção. É tempo em que devemos respeitar um determinado ciclo para termos os resultados que pretendemos.  É o tipo de tempo que devemos considerar para, por exemplo, cultivar alguma coisa.
Correndo o risco de ser pouco preciso, dados os meus limitados conhecimentos agrícolas, vamos imaginar que quero semear 10 alfaces. Partindo do princípio que estas levam 30 dias a crescer e que sendo apenas 10 eu me posso limitar a dedicar 5 m por dia a cuidar delas. Apenas o tempo necessário para regar, tirar as ervas daninhas e alguma lagarta que por lá ande... Ora 30 dias vezes 5 m são 150 m no total que devo dedicar a esta tarefa. Mas isso não significa que eu posso aplicar os 150 m  de uma só vez e comer as alfaces ainda hoje. Há um ciclo que deve ser respeitado para criar alguma coisa de valor. É esse tempo horizontal que devo dedicar à minha empresa para poder construir um negócio de valor. Há um ciclo a ser respeitado.
Já tempo vertical é tempo de emergência. Imaginem que acordo de manhã e tenho a noção de que um incêndio se aproxima ameaçadoramente da minha casa. Ligo para os bombeiros e do quartel dão-me duas alternativas. Ou mandam 2 homens trabalhar no incêndio meia hora por dia durante dois meses, ou podem mandar já uma equipa de 100 com uma série de recursos que vão trabalhar até o dito incêndio estar extinto. A escolha é fácil verdade? Como se trata de uma situação de emergência eu vou escolher a segunda alternativa. Ou seja a utilização de tempo vertical. A questão é que este tempo serve para resolver situações de crise e não para construir qualquer coisa.
Quando estamos envolvidos essencialmente com as actividades do dia-a-dia acabamos por parecer essencialmente bombeiros. Passamos o tempo a apagar fogos, saltando de tempo vertical, em tempo vertical, acabando por passar muito pouco tempo no tal tempo horizontal, que é o tempo de desenhar a planear a nossa vida. O tempo de pensar! De construir. Respeitando o ciclo de longo prazo a que essa mesma construção obriga.
A nossa qualidade de vida decorre directamente da forma como aproveitamos o nosso tempo. As pessoas bem-sucedidas não têm mais horas disponíveis no dia do que a maioria de nós. As pessoas bem-sucedidas escolhem melhor o que fazer com as horas que têm disponíveis no seu dia.
As pessoas bem-sucedidas investem mais do que as outras no tempo horizontal.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Muito se fala de motivação!


 A motivação é a energia que coloca o nosso optimismo em acção e nos permite assumir o controlo do estado mental que nos conduz à acção. Os vencedores são guiados pelo desejo.
Nós tornamo-nos naquilo em que pensamos a maior parte do tempo e somos motivados sobretudo pelos nossos pensamentos constantes.
Positiva ou negativamente, todos nós somos motivados. Até uma decisão de não fazer nada é originada por algum tipo de motivação. A motivação é a força interior que nos impele a agir e que nos move em direcção a algo ou, pelo contrário, no afastamento em relação a alguma coisa.
A motivação não é um processo exterior a cada um de nós. Ainda que determinadas situações, histórias ou discursos nos possam trazer inspiração, para que a mudança seja de longo prazo e a motivação constante, temos de querer, aceitar e interiorizar esses sentimentos.
Existem, essencialmente, duas emoções ligadas ao nosso processo de motivação: o medo e o desejo. O medo tem ligação directa a uma das nossas maiores motivações na vida que é a de evitar a dor, enquanto o desejo se liga à segunda motivação principal que todos temos e que é a de nos aproximarmos do prazer. Tudo o que fazemos na vida, absolutamente tudo, visa afastar-nos da dor e/ou aproximar-nos do prazer.
O medo é uma emoção normalmente destrutiva. O medo é a repetição mental das memórias de más experiências e tende a estar focalizado no nosso passado.
Já o desejo olha ao futuro e apela às memórias de sucessos passados que queremos repetir. É por isso que as pessoas de sucesso se focam normalmente nas recompensas enquanto a maior parte de nós se foca nas penalizações do fracasso.
Por isso o sucesso não está reservado para os que são naturalmente talentosos, mais inteligentes ou que nasceram numa família mais abastada. O sucesso depende da nossa capacidade de nos auto-motivarmos a agir. 
Então o sucesso é um hábito... tal como o fracasso.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Está céptico?


Numa das minhas empresas, tenho o privilégio de falar com centenas de pessoas que estão a ponderar fazer uma mudança de vida e montar o seu próprio negócio... E o que é curioso é que ainda que estejam a considerar essa possibilidade, a maior parte delas fazem-no de uma posição de cepticismo. Ao ponderar a mudança de uma perspectiva de cepticismo, focam-se em encontrar todas as razões para não avançar. Como o nosso cérebro, através do seu sistema de activação reticular, tem a capacidade de encontrar na realidade, todas as referências que comprovem um determinado ponto de vista, uma parte importante conclui que, invocando uma razão ou outra, não é uma boa ideia.

Nós não somos cépticos. Somos medrosos. Não é preciso ter coragem para ser céptico. A nossa vida muda, no momento em tomamos a decisão de que o nosso futuro não tem de ser igual ao nosso passado. No momento em que decidimos encontrar um sistema simples para começar e procurar o nosso caminho a partir daí. Nesse dia decidimos ser bem sucedidos e que nada nos pode parar.

Os Vencedores respondem em vez de reagir! Ou seja escolhem e decidem em consciência as acções a tomar face a cada estímulo e cada situação tendo o sucesso como motivação e fazendo o melhor uso dos seus recursos, ao invés de actuarem automática e epidermicamente ao meio envolvente na defesa do seu ego, guiados pela dúvida e pelo medo.

Os Vencedores têm auto-controlo. Têm auto-determinação! Os Vencedores fazem acontecer, enquanto os outros deixam que lhes aconteça. Os Vencedores são gente de acção. Acção hoje! Acção já! Gente com alto sentido de urgência… Gente que compreende que se dedicarem todo o seu empenho a uma tarefa, nada os impedirá de a realizar. Gente que compreende o conceito de concentração de poder, de focalização.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011