sexta-feira, 13 de julho de 2012

Porquê discutir o salário mínimo?


Uma ideia a que muita gente está presa é a de que para ganhar mais se tem de trabalhar mais. E isto não é inteiramente verdade. Hoje vivemos numa fase avançada da era da informação. Se na fase anterior, a fase do potencial humano, éramos pagos pelas horas de trabalho, hoje e cada vez mais, somos pagos pelo valor que colocamos nas horas. Chegámos à fase do potencial mental! 

Tendo consciência desta realidade, torna-se possível multiplicar o valor do meu retorno por hora, aumentando o valor que acrescento a cada hora. Torna-se possível aumentar o valor que coloco na hora, aumentando o valor do nosso potencial mental. 

Jim Rohn costumava dizer que se trabalharmos duro no nosso trabalho podemos ganhar a vida, mas se trabalharmos duro no nosso potencial, podemos ganhar uma fortuna. Por isso é que sempre nos ensinou a trabalhar ainda mais duro em nós próprios do que no nosso trabalho.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Não tenhas medo...


Temos medo de errar. Aprendemos, na nossa infância, que haveria uma penalização de cada vez que o fizéssemos. Esse medo foi-se cristalizando ao longo do tempo e, hoje, limita a nossa capacidade de tomar decisões. Fugimos das decisões...
Mas, a cada decisão que deixamos de tomar, estamos a escolher privarmo-nos do que a vida tem para nos oferecer. E, ainda assim, qualquer resultado que tiremos das nossas decisões é um bom resultado e deixa-nos sempre mais próximos do que queremos. Porquê? Porque cada decisão traz consigo uma aprendizagem que nos deixa mais fortes.
A verdade é que não podemos falhar e somos capazes de lidar com qualquer resultado que nos surja no caminho. Os riscos são saudáveis dão substância à vida e permitem-nos ter sonhos.
E tudo começa num lugar de aceitação. Num lugar em que, em vez de rejeitar as nossas experiências por dolorosas que sejam e de tentar contrariar a realidade, aceitamos os resultados das nossas decisões como positivos. E dessas experiências tiramos valor que servirá de alavanca às nossas realizações. 
A aceitação é o antídoto do medo... e a eliminação da resistência. 

 O fracasso não faz de nós falhados. Somos um sucesso (só) por continuar a tentar.


terça-feira, 26 de junho de 2012

Listas de Sucesso: Como se Tornar Mais Eficiente!

1. Leia! Não há nada que possa aumentar o seu nível de conhecimento mais do que a leitura. Através da leitura pode beber o conhecimento dos maiores especialistas mundias em qualquer assunto e aprender a pensar como eles. Mais do que isso é fácil, rápido e barato.

2. Invista em cursos que o possam ajudar a ser melhor nas áreas mais importantes da sua vida. Em cada curso poderá passar tempo directamente com o especialista e beber da fonte.

3. Crie a disciplina de investir em si próprio e na sua educação diariamente.

4. Aproveite todas as oportunidades para investir em si. Nomeadamente o tempo das suas deslocações. No meu caso ando 1000h de carro por ano. Já transformei o meu automóvel numa universidade. Tenho sempre audios de seminários e workshops a somar aos audiobooks. São 1000h de treino por ano :)

5. Desligue a televisão. Dificlmente encontrará coisas que o ajudem. Se não puder evitar a Televisão centre-se pelo menos nos canais culturais. Discovery, National Geographic, History Channel, etc...

6. Passe tempo com pessoas interessantes e com quem possa aprender. Nós tendemos a tornar-nos parecidos com as pessoas com quem partilhamos o nosso tempo. Escolha bem!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Listas de sucesso: Definir e atingir objectivos.

1. Escrever os objectivos no papel. Até que os seus objectivos sejam suficientemente claros e importantes para ser colocados por escrito, dificilmente serão atingidos.
2. Ter objectivos grandes, inspiradores e desafiantes. Não serão objectivos pequenos que o manterão determinado quando as dificuldades aprecerem.
3. Tenha objetivos para todas as áreas da sua vida. No mínimo deve contemplar saúde e forma física, relações amorosas, familiares e sociais e carreira e finanças.
4. Seja específico. defina exactamente o que pretende atingir com todos os detalhes que puder seleccionar.
5. Perceba porquê! Se a razão de atingir o objectivo for suficientemente forte, o "como" aparecerá muito mais facilmente.
6. Pense que pessoa tem de se tornar no sentido de atingir o objectivo a que se propôs. Se já fosse essa pessoa, já tinha atingido esse objectivo.
7. Certifique-se de que todos os dias está a fazer algo para se aproximar do seu objectivo. Pergunte a si próprio, antes de todas as decisões, se o vão ou não deixar mais perto.
8. Defina datas para os atingir. Se não houver uma data não é um objectivo!
9. Haja como se já tivesse acontecido.
10. Defina como vai celebrar quando o atingir.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Lista de sucesso: ser produtivo!

1. Concentre-se em realizar e não em estar ocupado. É fácil estar ocupado, mas ser produtivo é outra liga completamente diferente.
2. Distinga o que é urgente do que é importante. Comece pelo que é importante... e que, normalmente, não é assim tão urgente.
3. Escreva os seus objectivos e desenhe sempre um plano  para os atingir. Por muito que escreva os seus objectivos, se falha em planear é como se planeasse falhar.
4. Não se envolva em nada que não esteja alinhado com os seus objectivos. Desenvolva o filtro de perguntar a si próprio se o que vai fazer, o aproxima de onde quer chegar.
5. Torne-se bom a dizer que não. Defenda o seu tempo como a sua carteira.
6. Não comece uma tarefa sem antes terminar outra. Esta é verdadeira mesmo para as senhoras.
7. Não se deixe interromper pelo telefone e pelos emails. Use o telefone só para resolver o que tem de ser resolvido e no mais curto espaço de tempo.
8. Trabalhe de porta fechada e não se deixe interromper com facilidade.
9. Aproveite as horas em que os outros não estão a trabalhar. São as horas em que vai ser mais produtivo.
10. Não comece o dia, a semana e o trimestre sem antes os ter terminado (mentalmente).

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Listas de sucesso.

Assumir a responsabilidade é o factor mais decisivo no caminho para o sucesso. Assumir que a vida é nossa e que só mudará quando decidirmos fazê-lo.

Mas muitas vezes, ainda que tenhamos o pensamento correcto, tendemos a ser somos pouco objectivos e específicos. E esse desafio tira-nos alguma capacidade de transformar as nossas ideias em acção.

Assim, transformar o nosso pensamento em listas de tarefas, é uma das melhores formas que conheço de materializar resultados nas nossas vidas. É por isso, que a partir desta semana, começarei a partilhar algumas das minhas "listas de sucesso" aqui neste blog.

Que possam fazer pelo leitor o mesmo que têm feito por mim ;)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Sonhar acordado...

Sonhar acordado, algo que eventualmente lhe ensinaram a não fazer, é um dos pressupostos fundamentais do desenho de uma vida de sucesso.

Sonhar acordado... Sonhar os nossos objectivos...
Antes de transformarmos as nossas ideias e ideais em objectivos devemos desenvolvê-las, vivê-las e apurá-las no nosso imaginário. Imaginar como seria, com todos os detalhes possíveis, projectarmo-nos nas situações propriamente ditas... Vivê-las por dentro... Pensar no que estaríamos a fazer e onde, visualizar quem estaria connosco nesse cenário e como nos estaríamos a sentir. E fazê-lo sem reservas, sem limites, sem nenhum tipo de autocensura... Quanto estaremos a ganhar e que tipo de vida iremos ter... Que carros vamos conduzir e o que podemos proporcionar a nós próprios e às pessoas de que mais gostamos, à nossa família… Em que casa viveremos, que nível de poupanças, que nível de saúde, aparência e forma física… 
No fundo, como será a nossa vida... Como seria se fosse perfeita!...
Viver por dentro antes de viver por fora. Porque o nosso mundo exterior não passa de um reflexo do mundo interior... "Life's a mirror..."

terça-feira, 15 de maio de 2012

Decisões: os momentos em que moldamos o nosso destino.


Uma verdadeira decisão transforma-nos numa pessoa diferente. E isso porque nos compromete com diferentes resultados, com diferentes padrões. E quanto melhores forem os padrões e os resultados que decidirmos para nós, melhores pessoas nos tornamos. E, por isso, devemos tomar decisões com frequência. Muitas vezes pergunto às pessoas o que aconteceria às suas vidas e carreiras se todas as semanas tomassem decisões sobre elas… O crescimento seria inimaginável…

Mas o melhor do poder das decisões é que todos nós o possuímos. Não é algo reservado a alguns predestinados, ou a indivíduos que nascem em condições privilegiadas. Não! Todos nós (já) o temos.

Sim, porque não são as nossas condições de vida e aquilo que nos acontece que determina o nosso futuro, mas sim as decisões que tomamos sobre aquilo que nos acontece.

E ao juntarmos o poder das nossas decisões com o de objectivos claros, tornamo-nos praticamente imparáveis. Uma decisão associada a um objectivo torna-nos verdadeiramente poderosos, porque a uma decisão está associada acção. E não qualquer tipo de acção, mas acção massiva. Acção com níveis de urgência e concentração de poder elevados. A uma verdadeira decisão associamos 100% dos nossos recursos. Uma verdadeira decisão é a negação da alternativa contrária.

Depois de agirmos devemos avaliar a resposta que obtemos. Se não for imediatamente positiva, devemos entendê-la apenas como feedback e não como um fracasso. E afinar a nossa abordagem até obtermos o retorno pretendido.

A única forma de não realizar um objectivo depois de tomar uma decisão é desistir. E enquanto a dor da disciplina é temporária, desistir é para sempre e é o que nos rouba os nossos sonhos. Devemos manter o compromisso absoluto com as decisões, mas mantermo-nos flexíveis na nossa abordagem até encontrar o caminho.


terça-feira, 8 de maio de 2012

No dia em que...

"No dia em que começares o teu dia sem cafeína.
No dia em que estiveres sempre bem-disposto, mesmo que tenhas alguma chatice...
No dia em que resistires a queixar-te e a incomodar os outros com os teus problemas...
No dia em que fores capaz de comer o mesmo todos os dias e estares grato por isso...
No dia em que perceberes que nem sempre as pessoas que gostam de ti têm disponibilidade para te dar atenção...
No dia em que perdoares quando aqueles de quem gostas, por alguma razão, forem injustos contigo...
No dia em que lidares com a crítica sem nenhum tipo de ressentimento...
No dia em que tratares as pessoas todas exactamente da mesma forma, independentemente daquilo que têm...
No dia em que estejas na vida sem nenhum tipo de mentira...
No dia em que lidares com a tensão sem nenhum tipo de ajuda médica...
No dia em que relaxares sem precisares de beber...
No dia em que dormires sem precisares de drogas...
No dia em que possas dizer, sinceramente, que não tens nenhum tipo de preconceito no que respeita a raças, credos, religiões, sexo e política...

... nesse dia...

... atingiste o nível de desenvolvimento...

... do teu cão!... "

Anónimo

terça-feira, 1 de maio de 2012

Convicções: O poder de criar ou destruir...


As convicções começam com uma ideia da mesma forma que uma semente é uma ideia de uma árvore. A partir do momento em que essa ideia é gerada, começamos a encontrar na realidade referências que suportem essa ideia da mesma forma que uma semente começa a criar raízes. Esta é a parte perigosa, uma vez que o nosso cérebro tem a capacidade de encontrar na realidade tudo aquilo em que se foca, ao apagar da sua atenção tudo aquilo que não está em conformidade com as suas referências.
À medida que vamos encontrando estas referências, vamos criando uma crença, da mesma forma que ao adquirir raízes a semente procura o ar e o sol e evolui para uma planta, sendo que o processo evolui neste sentido e à medida que mais referências vão reforçando a nossa crença até que esta se transforme numa convicção, tal como a planta se transforma numa árvore. Tal como essa árvore dá frutos, também nós colhemos os frutos (bons ou maus) das nossas convicções.
O primeiro tipo de convicções que nós temos são generalizações e são verbalizadas geralmente com afirmações como “A vida é…”, “As pessoas são…”, “Eu sou…”. As segundas, sobre a forma de regras, são normalmente verbalizadas como “Se… então…”. A questão fundamental é que sejam elas quais forem, tornam-se na nossa realidade. Porque as nossas decisões e, consequentemente, acções, estão directamente ligadas ao que nós temos como verdadeiro.
As nossas convicções têm virtualmente o poder de criar ou destruir. As nossas convicções são o que faz a diferença entre uma vida gratificante e uma de miséria.
O poder das convicções é de tal forma forte que em casos de doentes com disfunções de personalidade têm sido observadas alterações físicas significativas, como o aparecimento e desaparecimento de determinados sinais, ou a mudança da cor dos olhos e mesmo o aparecimento e desaparecimento de doenças como as diabetes, de acordo com a personalidade que o doente acredita que está, nessa altura, no controlo.
Há então convicções que nós temos e que são poderosas no sentido de nos aproximarem do que pretendemos atingir e outras que são limitadoras uma vez que nos afastam disso mesmo. Como é que poderei ser rico se tiver uma convicção de que o dinheiro é mau, ou de que os ricos são desonestos? Mas se, pelo contrário, eu tiver a convicção de que o dinheiro é das melhores coisas da vida, pela contribuição que me permite fazer na sociedade e acreditar também que todos podem aceder à riqueza, desde que modelem a forma como outros antes o fizeram e ainda de que grande parte dos multimilionários são indivíduos cuja integridade está acima de qualquer suspeita, aí sim eu começo a criar condições para principiar a criar riqueza.
Nós começamos, de facto, a assumir o controlo da nossa vida a partir do momento em que começamos a assumir o controlo das nossas convicções. E esse é o momento em que começamos a questioná-las e, acima de tudo, a assumir a responsabilidade de substituir as limitadoras pelas poderosas.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Descobrir e processar ideias...


O factor mais determinante, na forma como resulta e funciona a nossa vida, é a nossa filosofia. O verdadeiro teste de maturidade é exactamente assumir a responsabilidade de criar valor com aquilo que a vida nos traz.
É através da nossa filosofia que podemos transformar a informação e as ideias que estão à nossa disposição em valor. É isso que nos torna diferentes dos animais. Estes só podem contar com os seus instintos. Quando o Inverno chega, os patos só podem voar para sul. Se a sul as coisas não estiverem melhores, os patos não têm a capacidade de fazer esse escrutínio e alterar as suas decisões... Mas nós temos. Nós podemos desenvolver a nossa filosofia! E para isso temos de pensar. Temos de descobrir e processar ideias...
Percebi que alguns erros de julgamento feitos diariamente, teriam, a longo prazo, resultados dramáticos. Não é por fumar um cigarro que vou ficar doente. Não é por fumar um maço que vou ficar doente. Mas se fumar um maço por dia durante alguns anos, aí sim, nada de bom poderá resultar. A questão é que, quando temos erros de julgamento, a vida não traz os maus resultados no imediato. Leva tempo. E embora nunca tivesse fumado, havia outros erros de julgamento que teimava em repetir. E eram esses erros que estavam a atrasar os meus sonhos. Mas então o contrário haveria também de ser verdade, se alguns maus juízos repetidos diariamente começavam o processo de erosão que originavam os maus resultados, então  algumas práticas simples repetidas diariamente e de forma disciplinada, poderiam ter o efeito exactamente contrário... ser o caminho para tudo  o queremos tirar da vida...
A partir daí, passei a ser grato por tudo aquilo que tenho. A ser grato por tudo o que a vida me trouxe. E, a partir dessa gratidão, a procurar as ideias, o conhecimento e os livros que me ajudassem a desenvolver a minha filosofia... E a minha vida nunca mais foi igual... Não voltei a culpar nada, nem ninguém e desde aí comecei a viver os meus sonhos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O Poder da Visualização.


A força da visualização.


A nossa capacidade de visualizar e, por isso, de viver as coisas por dentro antes de as viver por fora, é uma das nossas capacidades mais poderosas. Este hábito permite a gravação da informação no nosso subconsciente, mas permite também a ligação da informação ao superconsciente.
A visualização desencadeia a força da lei da atracção, pela qual tudo aquilo com que ocupamos a nossa mente, de uma forma constante, se torna fisicamente a nossa realidade.
Um coronel americano, vários anos prisioneiro num campo de concentração durante a guerra da Coreia e confinado a uma minúscula cela sem grades nem luz, onde uma vez por dia se abria uma porta por onde lhe entrava alguma comida e onde não tinha sequer espaço para dormir esticado, nem sítio para fazer as suas necessidades, passava o seu dia dedicado à sua paixão: o golfe. O coronel jogou e voltou a jogar, mentalmente e durante anos, todos os jogos que havia feito na vida. Quando se cansou de jogar esses jogos, começou a jogar os jogos de outros e até a imaginar jogos que nunca antes havia jogado. Visualizava na perfeição todos aqueles momentos e era a isso que dedicava o seu dia durante os anos em que esteve preso. Quando terminou a guerra e teve a oportunidade de voltar aos EUA, inscreveu-se num torneio e ainda que subnutrido e em má forma física, fez o seu melhor jogo de sempre.
Quando foi entrevistado e lhe perguntaram se era sorte a performance obtida depois de tantos anos sem jogar, respondeu que não podia ser sorte pois tinha feito "o pior jogo dos últimos anos". Estando em modo de visualização, temos a oportunidade de praticar apenas as coisas boas enquanto na experiência real praticamos, muitas vezes, os erros de forma repetida e são eles que acabam por ficar também cristalizados na nossa auto-imagem e, consequentemente, no nosso desempenho. Testes feitos em universidades americanas com equipas de basquetebol comprovam os mesmos resultados. Colocadas equipas a praticar lances livres em modo de visualização e outras em modo real, as que treinam em modo de visualização acabam quase sempre por ter melhores resultados.
A realidade é que o nosso subconsciente não distingue a experiência real da fictícia, tomando as duas como boas. Como em visualização acertamos sempre, desenvolvemos a autoconfiança necessária para ser bem sucedidos.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Poder de definir objectivos...


Como definir objectivos


 Já dizia Séneca que: “Se não sabes para onde vais, todos os ventos te são desfavoráveis. De facto, a partir do momento em que temos um objectivo, todas as decisões que tomamos têm em vista aproximarmo-nos dele. Mesmo quando essas decisões se mostram erradas, o facto de o objectivo estar definido permite-nos tomar a acção correctiva necessária para nos voltarmos a aproximar na próxima decisão. Mas o objectivo precisa de ser um verdadeiro objectivo e não apenas um desejo. O que é que distingue um do outro? De uma forma simples, a formulação de um desejo pressupõe uma postura passiva e a espera de que o acaso se organize no sentido de nos proporcionar o que pretendemos. A realidade é que isso raramente acontece. A formulação de um objectivo implica acção consequente e congruente com esse mesmo desígnio. Implica o início de uma aproximação constante em relação a esse fim. E a única forma de não chegarmos é desistir a meio do caminho.
Um pouco como funciona um avião ou mesmo um barco, depois de traçarem um objectivo, vão cerca de 99% do tempo fora de rota, mas ao monitorizarem de forma constante a sua aproximação podem também ir adoptando a acção correctiva, que os conduzirá ao destino que pretendem.  
Em primeiro lugar, os objectivos devem ser específicos. Isto significa que devem não só ser claros, como bem definidos e identificados. Significa que devemos conhecer o maior número de detalhes possível sobre o resultado que pretendemos.
Depois devem ser quantificados. Ou seja, devem ser mensuráveis. Deve ser possível perceber de uma forma rigorosa se nos estamos a aproximar deles ou não. Devem ser traduzíveis em números o mais possível.
Devem ainda ser enquadrados no tempo. Para ser possível medir a sua realização com rigor, é preciso saber quando se faz essa medição. Se não tiverem datas para se realizar, não são verdadeiros objectivos pois perdem uma parte do seu poder. A parte que vem da pressão positiva de haver um prazo de realização e que nos permite saltar depois para o objectivo seguinte.
Por último, torna-se relevante que sejam atingíveis. E este é o ponto onde a maior parte de nós tem grandes dificuldades. Por um lado, ser atingível não deve levar a que sejam tão fáceis que dificilmente não os consigo atingir, por outro não podemos permitir que sejam tão ambiciosos que nem nós próprios, no fundo, que acreditemos neles.
Outro aspecto fundamental dos objectivos é a pessoa em que nos tornamos no processo de os atingir. Os objectivos devem-nos obrigar a dar o melhor de nós. Devem-nos obrigar a reforçar as nossas competências centrais e mesmo a nossa própria identidade, incluindo os nossos valores e convicções. Desta forma, tornam-se importantes não só por aquilo que nos trazem, mas principalmente por aquilo em que nos tornam. Melhores pessoas, mais capazes, com uma lista de qualidades mais atractiva, com uma maior capacidade de influenciar os outros e de os mobilizar e mesmo com um nível de conhecimento mais elevado.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A vantagem dos vencedores!


Ser excepcional!


Muita gente se recorda, nas Olimpíadas de 2008, da 7.ª medalha de ouro de Michael Phelps, nos 100 m mariposa na última braçada. Depois de ir em segundo toda a prova e mesmo dando a última braçada depois do seu principal adversário, Phelps chega primeiro porque a braçada do outro atleta ficou a poucos centímetros do muro. Impressionante! Phelps leva a sua 7.ª medalha de ouro e o segundo classificado, quem se lembra do nome dele? Um atleta de excepção. Foi em primeiro toda a prova, perdeu na última braçada por uma fracção de segundo e ninguém se lembra do seu nome…
Uma das maiores evoluções no campo da performance humana é o conceito da vantagem do vencedor, the winning edge concept. A ideia de que um grau, um centímetro, um segundo, podem fazer a diferença entre quem rapa todas as recompensas e quem vai para casa de mãos a abanar... E se no desporto o segundo classificado ainda leva prémios de consolação e algum dinheiro, na vida o cenário é, muitas vezes mais cruel. Na vida, com frequência o segundo classificado zero.
Com a globalização, as tecnologias de informação e os programas de treino à disposição de qualquer um estão reunidas as condições para cada um de nós crescer até onde quiser na respectiva profissão.
        E podemos pensar que isso não é justo e que vamos à missa ao domingo e que ajudamos os pobrezinhos e temos as quotas do clube desportivo em dia, que a vida não nos devia tratar assim… Mas é a realidade. A vida nem sempre é justa. Basta uma pequeníssima diferença para decidir quem aparece com o resultado. 
Cada vez mais isto é verdade. Cada vez mais vivemos num mundo competitivo e como tal, ser bom já não chega. Os bons recolhem pobres resultados. Para se obterem bons resultados há que ser Excelente. Há que estar a 100%! Mas para se obterem resultados excelentes há que estar acima dos 100%. Para se obterem resultados excelentes, há que ser absolutamente excepcional. E são os indivíduos excepcionais que rapam todos os benefícios.

terça-feira, 27 de março de 2012

A Auto-imagem


O nosso mundo exterior depende do interior. Aquilo que nos acontece na vida depende, em grande parte, do que se passa dentro da nossa cabeça. As nossas experiências exteriores são um reflexo dos nossos padrões de pensamento. Consequentemente, e ao longo do tempo, nós tendemos a criar nas nossas vidas o equivalente mental das nossas convicções sobre nós próprios.
 Explicando este fenómeno de uma forma mais simples, o que se passa é que o nosso comportamento depende directamente da nossa imagem sobre nós próprios. Nós agimos sempre de acordo com a nossa auto-imagem. Simplesmente não é possível, para qualquer um de nós, agir de um forma que não seja congruente com aquelas que acreditamos serem as nossas principais características. O nosso comportamento decorre sempre e directamente da ideia que temos sobre as nossas competências, sobre as nossas convicções e sobre os nossos valores. E simplesmente não nos propomos sequer a fazer algo que não se encaixe perfeitamente nestas regras que criámos sobre a pessoa que nós entendemos que somos.
Como é que se cria esta auto-imagem? Para a criação desta auto-imagem, contribuem diversos factores que vamos cristalizando ao longo das nossas vidas. Um dos factores mais importantes são as expectativas dos nossos pares sobre nós próprios. E de entre os nossos pares, há alguns que assumem especial importância como os nossos pais, os nossos chefes, as pessoas que mais admiramos, enfim
,
todos aqueles a quem reconhecemos algum tipo de autoridade.
Outro dos aspectos fundamentais são as nossas expectativas sobre nós próprios, que são em grande parte influenciadas pelo factor anteriormente mencionado. Por outro lado, estas expectativas vão sendo consolidadas pelas nossas memórias da forma como nos comportámos ao longo das nossas vidas.
Tudo isto tem um impacto absolutamente decisivo na nossa performance no sentido em que os nossos resultados dependem também directamente dos nossos comportamentos. Por isso é que os indivíduos mais bem sucedidos têm normalmente uma convicção inabalável nas suas capacidades para enfrentar e ultrapassar os desafios que lhes forem surgindo.

segunda-feira, 19 de março de 2012

As leis mentais por Brian Tracy


Os Princípios Universais


Um dos grandes desafios que temos na vida é de que nascemos sem manual de instruções. Para além disso, não é fácil, enquanto crescemos, recolher informação sobre a forma de vivermos melhor. E porquê? Porque simplesmente a nossas sociedade não organizou a educação para nos informar sobre esses aspectos. Aliás, em rigor, embora tenham sido investidos muitos milhões nos últimos séculos, em perceber o que distingue as pessoas mais bem sucedidas das outras e de esses estudos apontarem para uma série de conclusões comuns, por alguma razão, a maior parte da população não dá grande importância aos resultados desses estudos, ou não sabe sequer da sua existência.
Um dos mistérios da natureza humana é o de não nos preocuparmos, como regra, em estudar os assuntos que para nós são importantes. A maior parte de nós espera ser saudável sem nunca estudar saúde, ter boas relações sem nunca estudar relacionamentos, e viver financeiramente mais desafogado sem nunca estudar criação de riqueza. Como se estas coisas não fossem efeitos com causas bem determinadas a montante. Como se saúde e forma física, relacionamentos familiares e sociais, e carreira e vida financeira fossem áreas da nossa vida que se organizassem por acaso... Esperamos ter uma vida boa sem nunca ter estudado como a podemos atingir e, muitas vezes, sem sequer idealizar sobre como seria, exactamente, essa mesma vida.
Para se ter resultados na vida é necessário compreender os princípios da vida. Para se ter sucesso é preciso compreender quais são os princípios pelos quais funciona o universo e alinharmo-nos com esses princípios. Ao estudarmos os princípios universais começamos a perceber quais são as regras que devemos seguir para começar a ter resultados... e tudo começa a mudar nas nossas vidas. Ao compreendermos e seguirmos as regras, passamos a tirar o máximo partido dos recursos que temos disponíveis e a vida não volta a ser igual.

terça-feira, 13 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

Pilares do sucesso!

Da forma como o vejo, sucesso significa a obtenção de níveis elevados de satisfação e realização em sete áreas essenciais da nossa vida.
A primeira área engloba a saúde, a forma física e a energia. Para que nos sintamos e pareçamos bem será fundamental assegurar este pilar. Para sentirmos a vitalidade que nos permite perseguir os nossos objectivos e sentirmos a alegria de estarmos vivos. Como é que isto se consegue? Acho que, no fundo, todos nós sabemos... Exercício físico, tranquilidade e uma alimentação cuidada, são seguramente os caminhos para este objectivo.O segundo destes pilares será o estabelecimento de relacionamentos emocionais gratificantes. Um dos investimentos mais importantes das nossas vidas e de que, por vezes, nos esquecemos. As relações medem o nosso nível de sucesso enquanto seres humanos, uma vez que são a explicação para grande parte das sensações que experienciamos, nomeadamente as de felicidade e infelicidade. Aliás, alguns estudos confirmam que a nossa capacidade de nos relacionarmos com outras pessoas e a gratificação que tiramos desses relacionamentos pesa cerca de 85% no que normalmente identificamos como o nosso bem-estar e felicidade.
Sugiro que comecemos por nos dedicarmos às pessoas que nos são mais próximas, como o nosso circulo familiar, passemos depois a um segundo nível onde estarão as nossas amizades e a partir daí alargando a área de influência desse anel a novas pessoas.
A terceira área será a independência financeira. Ter o suficiente para que não tenhamos de nos preocupar com dinheiro o tempo todo. Não é o dinheiro que é a origem de todos os males, mas sim a falta dele! Mas o que é a independência financeira? Será a nossa capacidade de viver, confortavelmente, dos rendimentos gerados pelos activos que detemos. Ou seja, nem precisarmos de trabalhar para viver, nem estarmos a consumir a riqueza que antes criámos. Grande parte do stress, ansiedade e preocupações que experimentamos nos dias de hoje são causados pela falta de dinheiro. Dessa forma, sem dinheiro não temos paz de espírito, boas relações e nem sequer saúde.
O quarto aspecto do sucesso será termos valores, ideais e objectivos válidos. A vida não vale a pena se não tivermos uma direcção. Se não tivermos algo porque lutar, algo que defender, algo que passar aos outros. Um legado. O que é que dá sentido às nossas vidas? O que é que nos faz felizes? Algo que seja maior do que nós próprios. Em quinto, a realização pessoal. E este é mais um conceito que, normalmente, temos dificuldade em definir. Muitas vezes cruzo-me com pessoas que dizem que o seu objectivo na vida é realizarem-se pessoalmente, mas quando lhes pergunto o que é para elas a realização, apresentam quase sempre dificuldades em descrever este conceito. Para mim, realização pessoal é a convicção de que somos a melhor pessoa que podemos ser. De que estamos a aproveitar ao máximo o nosso potencial. Acima de tudo, de que, a cada dia, somos melhores do que no dia anterior.
Paz de espírito será o sexto aspecto a ter em conta. A possibilidade de viver de uma forma perfeitamente equilibrada e em harmonia com os nossos valores e convicções mais profundas. Livre de todos os medos. Livre de todas as angústias. Eliminando das nossas vidas tudo aquilo que nos causa algum tipo de stress ou más sensações.O último e sétimo aspecto que entendo considerar é o da contribuição. Contribuir é, segundo Anthony Robbins, uma das seis necessidades do ser humano. Para mim é, claramente, uma prioridade. Se vivesse sozinho neste mundo, seria um eremita ou qualquer outra coisa parecida. Como vivo em sociedade, posso beneficiar de muitas coisas que me são proporcionadas pelos outros, pela comunidade. Tenho escolas, estradas e hospitais que não construí. Posso entrar num avião com que nunca me preocupei e viajar para qualquer parte do mundo.  Como para além disso tive a felicidade de nascer nesta parte do globo e neste período de tempo, tenho consequentemente a sorte de viver numa prosperidade sem igual na História. Pessoalmente, e uma vez que usufruo de toda esta abundância, que me foi proporcionada por uma série de indivíduos que antes de mim saíram das suas zonas de conforto e deram à sociedade mais do que aquilo que deles se esperava, sinto que não tenho o direito de não contribuir, de modo a deixar as coisas melhor do que estavam quando as encontrei. Retribuir o mais que puder dadas as minhas capacidades. Parece-me um bom princípio de vida e uma boa reputação para ambicionar: Deixar as coisas sempre melhores do que as encontrámos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Optimismo

Praticamente todos os trabalhos e estudos que li sobre sucesso, apontam o optimismo como uma das principais características dos indivíduos bem sucedidos. E optimismo não no sentido de esperar que as coisas lhes corram bem independentemente daquilo que fazem, ou de manter esperanças de que a sorte os bafeje e os seus desafios acabem por se ver resolvidos, mas sim de esperar bons resultados da sua acção deliberada.

O optimismo passa pela compreensão de que a vida é uma autoprofecia. Aquilo que esperamos, com convicção, é aquilo que acabamos por ter. E isto não acontece por nenhuma razão esotérica, mas porque o nosso subconsciente acaba por encontrar na realidade forma de as nossas expectativas se realizarem.

As expectativas que temos sobre a nossa própria vida, são reforçadas pelas expectativas que os outros têm sobre nós próprios. Desta forma, os nossos resultados, sejam eles quais forem, são, em grande parte, originados pelas expectativas que nós e os nossos pares têm sobre esses mesmos resultados, através do condicionamento mental que dessas expectativas é originado.

Mesmo as questões de saúde são em grande parte originadas pela forma como nós respondemos ao que acontece, muito mais do que aos germes. Vários estudos apontam hoje para que cerca de 80% de todas as doenças tenham origem psicossomática. A nossa mente e a forma como nós a usamos, tem o potencial de limitar algumas funções do corpo, o que pode conduzir a doenças e até acidentes.

As pessoas bem sucedidas esperam que as coisas lhes corram bem... e elas correm!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O momento em que moldamos o nosso futuro.


A principal forma de mudarmos ou melhorarmos as nossas vidas, é encontrarmos uma forma de agir. De cada vez que agimos damos início a uma sequência de causa e efeito que nos conduz numa determinada direcção. Para assumirmos então o controlo do nosso futuro, devemos antes assumir o controlo das acções que tomamos de uma forma consistente.
Mas qual será a origem das nossas acções. Como é que elas surgem? A resposta encontra-se nas nossas decisões. As nossas acções são sempre precedidas pelas nossas decisões.
É então no momento em que tomamos decisões que nós moldamos a nossa vida. Que nós moldamos o nosso futuro.
           Toda a importância que demos antes aos valores e às convicções surge, essencialmente, porque estas condicionam totalmente as nossas decisões e consequentemente a nossa acção.
O desafio é que a maior parte de nós não compreende sequer o que significa tomar uma verdadeira decisão. Habituámo-nos a usar o termo de uma forma tão leve que o confundimos muitas vezes com preferências ou com desejos. Daí não compreendermos também o fantástico poder que uma verdadeira decisão liberta. O poder de um verdadeiro compromisso. Do verdadeiro empenho.
Tomar uma (verdadeira) decisão significa eliminar todas as outras alternativas. Significa que não existe sequer a possibilidade de não acontecer aquilo que acabámos de decidir. Se reflectirmos sobre a origem da palavra, compreendemos exactamente a sua força. Decisão significa algo que tem origem numa cisão, ou seja num corte. De cisão.
Uma verdadeira decisão transforma-nos numa pessoa diferente. A cada decisão que tomamos tornamo-nos diferentes. E isso porque nos compromete com diferentes resultados, com diferentes padrões. E quanto melhores forem os padrões e os resultados que decidirmos para nós, melhores pessoas nos tornamos. E, por isso, devemos tomar decisões com frequência. Muitas vezes pergunto às pessoas o que aconteceria às suas vidas e carreiras se todas as semanas tomassem decisões sobre elas… O crescimento seria inimaginável…
Mas o melhor do poder das decisões é que todos nós o possuímos. Não é algo reservado a alguns predestinados, ou a indivíduos que nascem em condições privilegiadas. Não! Todos nós (já) o temos.
Sim, porque não são as nossas condições de vida e aquilo que nos acontece que determina o nosso futuro, mas sim as decisões que tomamos sobre aquilo que nos acontece.
            E ao juntarmos o poder das nossas decisões, com o de objectivos claros, tornamo-nos praticamente imparáveis. Uma decisão associada a um objectivo torna-nos verdadeiramente poderosos, porque a uma decisão está associada acção. E não qualquer tipo de acção, mas acção massiva. Acção com níveis de urgência e concentração de poder elevados. A uma verdadeira decisão associamos 100% dos nossos recursos. Uma verdadeira decisão é a negação da alternativa contrária.
Depois de tomarmos acção, devemos avaliar a resposta que obtemos. Se não for imediatamente positiva, devemos entendê-la apenas como feedback e não como um fracasso. E afinar a nossa abordagem até obtermos o retorno pretendido.
A única forma de não realizar um objectivo depois de tomar uma decisão é desistir. E enquanto a dor da disciplina é temporária, desistir é para sempre e é o que nos rouba os nossos sonhos. Devemos manter o compromisso absoluto com as decisões, mas mantermo-nos flexíveis na nossa abordagem até encontrar o caminho.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O que tem tido como verdadeiro?


O que são as nossas convicções? São sentimentos de certeza em relação ao que alguma coisa significa. São, essencialmente, regras e generalizações que nós criamos. Depois de as criarmos e porque agimos como se fossem verdadeiras, elas tornam-se na nossa realidade. Ou seja, tornam-se, de facto, verdadeiras… pelo menos para nós.
As convicções começam com uma ideia da mesma forma que uma semente é uma ideia de uma árvore. A partir do momento em que essa ideia é gerada, começamos a encontrar na realidade referências que suportem essa ideia da mesma forma que uma semente começa a criar raízes. Esta é a parte perigosa, uma vez que o nosso cérebro tem a capacidade de encontrar na realidade tudo aquilo em que se foca, ao apagar da sua atenção tudo aquilo que não está em conformidade com as suas referências.
À medida que vamos encontrando estas referências, vamos criando uma crença, da mesma forma que ao adquirir raízes a semente procura o ar e o sol e evolui para uma planta, sendo que o processo evolui neste sentido e à medida que mais referências vão reforçando a nossa crença até que esta se transforme numa convicção, tal como a planta se transforma numa árvore. Tal como essa árvore dá frutos, também nós colhemos os frutos (bons ou maus) das nossas convicções.
O primeiro tipo de convicções que nós temos são generalizações e são verbalizadas geralmente com afirmações como “A vida é…”, “As pessoas são…”, “Eu sou…”. As segundas, sobre a forma de regras, são normalmente verbalizadas como “Se… então…”. A questão fundamental é que sejam elas quais forem, tornam-se na nossa realidade. Porque as nossas decisões e, consequentemente, acções, estão directamente ligadas ao que nós temos como verdadeiro.
As nossas convicções têm virtualmente o poder de criar ou destruir. O poder das nossas convicções é virtualmente ilimitado. As convicções são o que distingue um Hitler da Madre Teresa de Calcutá. As nossas convicções são o que faz a diferença entre uma vida gratificante e uma de miséria.
Nós começamos, de facto, a assumir o controlo da nossa vida a partir do momento em que começamos a assumir o controlo das nossas convicções. E esse é o momento em que começamos a questioná-las e, acima de tudo, a assumir a responsabilidade de substituir as limitadoras pelas poderosas.
Temos então, em relação às convicções, também algumas questões a colocar a nós próprios de uma forma constante e na consciência de que tudo o que ainda não temos na vida depende acima de tudo da qualidade dessas mesmas convicções.
Quais são as convicções poderosas que tenho na vida? Aquelas que me aproximam de tudo o que quero obter?
A segunda questão será a contrária. Quais as convicções limitadoras? O que é que eu tenho como verdadeiro, que não me está a ajudar a chegar onde gostava?
No seguimento da segunda vem a terceira. No que é que eu teria de acreditar para atingir determinado objectivo? O que é que teria de ser verdadeiro para eu poder atingir isto?
A partir do momento em que começo a encontrar respostas para estas questões e que transformo este processo num processo contínuo, começo a criar condições para atingir praticamente tudo a que me proponha. O mais fantástico de tudo isto é que qualquer um o pode fazer. Não é necessário ser um sobredotado para ter resultados excepcionais.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

As equações do sucesso


No Livro Secreto das Vendas partilhei as equações de sucesso tal como as aprendi de Jim Rohn. Quando falo do princípio ecológico do sucesso não posso deixar de as referir outra vez, até pelo seu refinamento filosófico.

A primeira das equações vem da Bíblia. Foi perguntado ao Profeta qual a chave da grandeza, do reconhecimento, da riqueza, dos prémios e do sucesso ao que o Profeta respondeu: “Encontra uma forma de servir a muitos.” Quanto mais pessoas servirmos, maior é o sucesso, a grandeza, o reconhecimento e a compensação. O Profeta não disse para encontrar uma forma de se servir a si. Também não disse para encontrar uma forma de servir aos seus. Disse para encontrar uma forma de servir a muitos.
A segunda equação do sucesso é-nos trazida por John F. Kennedy no seu discurso de tomada de posse da presidência dos EUA. Esta equação é a completa mudança dos paradigmas filosóficos e devia ter sido entendida não só pelo povo americano, mas por todos os povos do mundo.  “Não perguntem o que pode o vosso país fazer por vocês, perguntem sim o que podem vocês fazer pelo vosso país.” Não perguntem o que pode o mercado fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer pelo mercado. Não perguntem o que pode a vossa empresa fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer pela vossa empresa. Não perguntem o que podem os vossos colaboradores fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer por eles. Não perguntem como podem ser servidos, perguntem como podem servir.
A terceira equação do sucesso é-nos trazida por Zig Ziglar e é, ainda hoje, o lema da sua empresa e que ajudou a levar a mesma a ser uma das maiores referências mundiais no que respeita não só às vendas, mas também ao desenvolvimento pessoal. Ziglar diz então que o caminho para termos tudo aquilo que quisermos passa por ajudarmos um número suficiente de pessoas a atingirem também aquilo que querem. Nas suas palavras: “Se ajudarmos um número suficiente de pessoas a terem o que querem, podemos ter tudo o que quisermos.” No fundo, o que nos separa de viver os nosso sonhos e de termos tudo o que queremos, passa por encontrar mais pessoas a quem possamos ajudar a terem, elas próprias, também aquilo que querem.
O comum nas três equações do sucesso é o de buscar uma forma de servir, de contribuir. No fundo o de encontrar uma forma de fazer depósitos.
Se quisermos trazer outro princípio universal a colação, podemos falar da lei do esforço indirecto, outra das leis mentais como a causa e efeito. Cuida dos depósitos que os levantamentos cuidam de si.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Que sementes tem plantado?


Quando plantamos uma semente, esta deve encontrar condições para germinar. Solo fértil e água são os pressupostos essenciais para que o fenómeno se materialize. Aí a semente começa a germinar, criando raízes e dando origem a uma pequena planta. Ao crescer a planta torna-se forte e transforma-se numa árvore. Na sua maturidade a árvore premiar-nos-á com os seus frutos que nos alimentam e cujos caroços são novas sementes, que nos permitem replicar este o ciclo todas as vezes que quisermos.

Grande parte das nossas lições de vida podemos encontrá-las na natureza. A natureza é tão eficiente e bem desenhada, que encontramos nela resposta para quase tudo o que necessitamos.

Penso nas ideias como sementes. Realizações em potencial. Quando temos uma ideia, começamos a procurar na realidade referências que a confirmem, tal como a semente cria raízes. O nosso cérebro, através do seu sistema de activação reticular, consegue encontrar na realidade referências para praticamente tudo. Consegue encontrar referências de que a terra é plana, se for nisso que se focar. Nessa altura as nossas referências transformam-se em crenças. Não precisam de ser verdadeiras, mas a partir do momento em que nascem, o nosso cérebro começa a trabalhar para as tornar verdadeiras. E aí tornam-se verdadeiras para nós. A ideia transforma-se em crença da mesma forma que a semente dá origem a uma planta.

Será que eu consigo encontrar na realidade referências que confirmem que com esta crise não é possível os negócios prosperarem? Claro que sim! Diariamente lido com Empresários que o conseguem demonstrar, de forma praticamente inequívoca. E se eu procurar referências de que, neste momento de crise, surgem fantásticas oportunidades de criar riqueza e reforçar os negócios? Será que as consigo encontrar? Claro que sim também. De todas as crises surgem novos milionários que o confirmam.

Quanto mais sólida se torna a convicção, mais referências o SAR vai encontrando para a confirmar e, da mesma forma que na sua maturidade a planta se tornou uma árvore, a crença transforma-se numa convicção. E as nossas convicções são poderosas. Têm virtualmente o poder de criar e destruir. As nossas convicções dão frutos, assim como as árvores. Os nossos resultados na vida, sejam eles quais forem, são o fruto das nossas convicções. E isto porque nós agimos de acordo com aquilo que acreditamos ser verdadeiro.

Isto faz do nosso SAR uma ferramenta poderosíssima, que nos dá-nos o controlo do nosso destino. Ao controlarmos a qualidade das nossas ideias e das coisas em que pensamos na maior parte do tempo, estamos a controlar a qualidade dos nossos resultados. Torna-se então absolutamente essencial focarmo-nos no que queremos, em vez do que não queremos.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Prestar contas...


Ouço com alguma frequência algumas pessoas argumentarem que não devem, nem prestam contas a ninguém. Que não precisam de ninguém e como tal não têm de explicar nada sobre os seus comportamentos.
Escuto-as sempre com algum espanto e, de cada vez, tento compreender o seu ponto de vista. Mas confesso que até hoje ainda não fui capaz.
Respeito essa posição mas não partilho dela. Não percebo como podemos viver num mundo tão fantástico como aquele em que vivemos, onde beneficiamos de uma série de coisa que foram feitas por outras pessoas e acharmos que não devemos contas do que fazemos também.
Temos estradas e automóveis que não construímos directamente. Quando precisamos recorremos a hospitais com que nunca nos preocupámos. Quando os meus filhos tiveram idade para estudar estavam lá uma escolas à sua disposição.
Não faço ideia como cortar uma camisa, nem como funciona a electricidade. Não sei o que faz voar um avião e nem como se consegue por um telemóvel a funcionar. E ainda assim posso usar todas estas coisas porque alguém, antes de mim se preocupou em pô-las todas a funcionar.
Como posso usar tudo isto que a sociedade coloca à minha disposição e não prestar contas do que faço?
Mas a primeira pessoa a quem tenho de prestar contas é a mim próprio. Quando há uns anos decidi terminar a minha carreira corporativa e tornar-me Empresário foi, em grande parte por isto mesmo. Porque decidi prestar contas da minha vida a mim próprio. Porque percebi que estava a subir uma escada encostada na parede errada. A viver a vida pelo guião de uma outra pessoa.
E tomei a decisão mais difícil da minha vida, exactamente porque senti que não tinha o direito de ser menos que um exemplo brilhante para os meus filhos. Porque senti que não estava preparado para um dia olhar para trás e sentir que tinha sido menos do que as minhas capacidades me permitiam ser. Foi o dia em que percebi que tinha de prestar contas. A mim e aos outros. Começando pela minha família e depois à sociedade.
Este é, para mim, o princípio número um do sucesso. Provavelmente a coisa mais importante que aprendi na vida e a melhor herança que posso deixar às minhas crianças.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Como Aproveitar ao Máximo a Sua Vida Agora...

World-famous adventurer, explorer and goal achiever John Goddard shares his secrets on how to live your best life now, and a life without regrets

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Processar ideias


Há coisas sobre as quais simplesmente não temos controlo. São as regras do jogo. Mas há algo que podemos sempre controlar e que é suficiente para fazer toda a diferença... A nossa forma de responder!
Podia escrever um livro apenas com histórias de pessoas a quem aconteceram todas as desgraças possíveis e que não as ultrapassaram como eventualmente as usaram até para reforçar a sua capacidade de realização.
Não é o que acontece, mas a forma como respondemos a isso que condiciona a maior parte da nossa vida. Aprendi que a vida é 10% aquilo que nos acontece e 90% aquilo que fazemos sobre isso.

Esse é exactamente o desafio da vida. Usar tudo o está à nossa disposição e, usando a nossa filosofia, transformar tudo isso em valor! E quando digo tudo, quero dizer absolutamente tudo. Mesmo aquilo que numa primeira abordagem nos parece uma tragédia.

O factor mais determinante, na forma como resulta e funciona a nossa vida, é a nossa filosofia. O verdadeiro teste de maturidade é exactamente assumir a responsabilidade de criar valor, com aquilo que a vida nos traz.

É através da nossa filosofia que podemos transformar a informação e as ideias que estão à nossa disposição em valor. É isso que nos torna diferentes dos animais. Estes só podem contar com os seus instintos. Quando inverno chega os patos só podem voar para o sul. Se o sul não estiver grande coisa... Azar... Nada mais se pode fazer... Mas nós não. Nós podemos desenvolver a nossa filosofia! E para isso temos de pensar. Descobrir e processar ideias...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Perguntas...


Devia ter pouco mais de 30 anos, trabalhava na altura na Banca de gestão de patrimónios e os meus clientes eram multimilionários, cujas fortunas eu ajudava a gerir. Comecei então a dar comigo, com alguma frequência, a perguntar-me porque tinham eles aqueles resultados financeiros e eu me sentia tão longe dessa realidade. Se eu sabia tantas coisas e se me considerava um individuo igualmente capaz, o que me estaria então a atrasar?
E quando as perguntas surgem dificilmente as respostas ficam por ser encontradas. É uma das grandes qualidades do cérebro humano. Quando formulamos uma questão dificilmente o nosso cérebro descansa até encontrarmos a resposta...
Mas neste caso concreto eu comecei a procurar as respostas activamente. O que distinguiria estas pessoas, estes multimilionários, das outras pessoas que não obtinham o mesmo nível de sucesso financeiro?... Como tinha o privilégio de lidar com muitas destas pessoas diariamente, foi relativamente fácil começar a minha investigação. Comecei a observar a sua forma de pensar e de estarem na vida. A muitos perguntava directamente quais eram as suas ideias sobre o assunto... E umas perguntas levaram a outras, da mesma forma que algumas das respostas conduziam a outras ideias e muito rapidamente dei comigo a refinar uma série de pensamentos sobre este tema que tanto me interessava.
Outra das coisas que nessa altura percebi foi que, nos últimos séculos, muitos milhões forma investidos na procura das mesmas respostas. Havia outras pessoas que tinham antes de mim então levantado a mesma pergunta e encontrado, porventura, as respostas que também eu, nesta fase procurava. E melhor ainda as respostas eram do domínio público. Estavam publicadas!
Foi aí que tomei consciência que independentemente da área em que procurássemos nós respostas sobre ser bem-sucedidos havia vários livros e estudos que nos explicavam como isso poderia ser bem conseguido. Esta tomada de consciência foi uma das que mudou a minha vida para sempre.
Se quiser ser saudável e ter uma boa forma física há uma série de livros sobre isso. Com um pequeno investimento posso aceder a toda a informação de que necessito sobre isso. Se quiser melhorar as minhas relações há um monte de livros que me podem também explicar sobre a forma de o conseguir. E se quisesse fazer mais dinheiro e eventualmente tornar-me multimilionário, como eram os meus clientes, também havia afinal uma série de livros que explicavam como o conseguir.