quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Como mudar!

Tenho como verdadeiro que aquilo que temos na nossa vida e não estou a referir-me apenas a aspectos materiais, mas também a tudo o mais que se passa à nossa volta, decorre directamente das nossas práticas, que por sua vez decorrem da nossa própria identidade.

Assim, para ter mais e melhor do que tenho hoje, tenho de me tornar mais e melhor do sou hoje também. Posso então concluir que o meu processo de desenvolvimento pessoal tem um impacto directo e imediato na minha qualidade de vida.

A não ser que eu mude quem sou, continuarei a ter os resultados que sempre tive. Continuarei a ter a vida que sempre tive. E por bom ou mau que isto seja, se quero que a minha vida melhore não haverá outro caminho que não seja alterar o meu comportamento, o que normalmente é antecedido de uma mudança na minha pessoa.

Espanta-me a quantidade de pessoas que vejo diariamente a fazer exactamente as mesmas coisas, a insistir nos mesmos comportamentos e a esperar que a vida lhes traga resultados diferentes. Se fizermos o que sempre fizemos, obteremos os mesmo resultados que sempre obtivemos. Se há alguma área das nossas vidas com que não estejamos totalmente satisfeitos, há que compreender rapidamente que foram as nossas acções nessa área que conduziram a esse resultado. Qual será a reflexão que devo então fazer, sobre a forma como têm evoluído as minhas relações? Qual será a reflexão a fazer sobre os meus resultados financeiros e aos meus rendimentos? O que é que se passará em relação à minha forma física e saúde? E a minha carreira? E o meu estado de espírito? E os meus níveis de realização pessoal? Ao fim e ao cabo fazer repetidamente a mesma coisa e esperar um resultado diferente, é provavelmente a definição exacta de insanidade.

Mesmo que a vida e o acaso nos tragam, por vezes, resultados que excedam o nosso desenvolvimento pessoal e isso raramente acontece, será difícil essas condições serem mantidas ao longo do tempo exactamente porque não são sustentadas pela nossas qualidade pessoal e intrínseca. Por isso é que a esmagadora maioria das pessoas que ganha a lotaria, ou o totoloto, passado pouco tempo voltaram outra vez às mesmas condições de vida... Por isso é que alguns de nós não conseguem manter relações... Por isso é que outros têm permanentemente insucesso nos negócios... Por isso é que temos dificuldade em manter a nossa forma física... Para obter resultados permanentes, as nossas mudanças devem ser também permanentes. Para obter um diferente resultado, devo tornar-me numa pessoa diferente!

A maior parte de nós vive a vida pela síndrome do Niagara. Somos apanhados pela corrente, sem termos um plano próprio e objectivo e gerimos a vida pelo expediente. Problemas correntes, desafios correntes, relações correntes, questões correntes... E um dia apercebemo-nos de que estamos à beira das cataratas num barco sem remos... “...BOLAS!...” A queda é inevitável... E a queda terá, para cada um, uma forma diferente. Uma ruptura financeira, uma relação que acaba, um problema de saúde...

Como mudar então?... Assumir a responsabilidade e como diz Jim Rohn “...trabalhar (ainda) mais duro em nós próprios do que o fazemos no nosso trabalho!”

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Resultados

Tenho tido recentemente a oportunidade de refectir, com algumas pessoas com quem trabalho, sobre aquilo que nos permite atingir determinadas realizações. Ou seja, como aparecem os resultados na nossa vida.

A maior parte das pessoas a quem pergunto como desenvolvem os seus niveis de confiança, responde-me que esta vem dos resultados. Isto faz-me sempre alguma confusão pois, não vejo como hão-de aparecer resultados se não estivermos antes confiantes. Estamos então tentados a caír num ciclo vicioso. Não temos resultados porque não temos confiança e não temos confiança porque não temos resultados.

Na minha opinião a confiança tem de aparecer antes dos resultados. Assumirmos esta responsabilidade dá-nos o controlo sobre o nosso futuro, por oposição a deixá-lo entregue à sorte agreste, daquilo que o acaso nos trouxer. Um indivíduo confiante atingirá resultados e isso parece-me claro.

Onde vamos então buscar essa auto-confiança?... Respondo com outra pergunta... Qual é a principal característica dos Indivíduos confiantes?... Acredito eu que é a auto-estima. Alguém que gosta de si próprio, confia nas suas capacidades, como tal desenvolverá a auto-confiança de que necessita, para atingir os resultados a que se propõe.

E a auto-estima?... Onde a encontraremos então?... Será que é a olharmos para o espelho diariamente, a pensar quão fantásticos tivemos a felicidade de nascer?... Será que é sentados todo o dia à nossa secretária?... Não me parece! Parece-me que nos orgulhamos de nós próprios, quando estamos satisfeitos com a quantidade e qualidade da nossa acção. Parece-me que gostamos de nós próprios, quando sentimos que não demos menos do que o nosso melhor. A auto-estima nasce então da acção. Ou seja da disciplina de fazer aquilo que sabemos que temos de fazer, com o nosso máximo empenho. Ou dito de outra forma, a auto-estima vem da auto-disciplina.

Será este então o caminho para os resultados. Se nos auto-disciplinarmos diariamente estamos a construir a nossa auto-estima, que resultará na auto-confiança de que necessitamos para atingir os resultados que queremos.

Gostaria ainda de sublinhar o facto, de que todas estas coisas se encontram dentro de nós. Auto-disciplina, auto-estima, auto-confiança e (auto-) resultados. Quero com isto dizer que nada daquilo que nos acontece é determinado pelo meio envolvente. Tudo é determinado por nós pela nossa atitude e por aquilo que fazemos!...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

O Poder Ilimitado dos Objectivos

O Poder ilimitado dos Objectivos.

Estamos no prinicípio do ano e nenhuma altura será mais adequada que esta, para reflectir sobre objectivos.

Os objectivos são o que motiva as pessoas.

Os resultados que obtemos na vida, raramente ultrapassam o nosso desenvolvimento pessoal. Muito estudos tem sido feitos sobre sucesso e realizações e todos eles parecem apontar nesta mesma direcção. Obter determinado nivel de resultados, está aparentemente reservado para quem tem um determinado nivel de conhecimentos, competências e atitude, que sustentam e dão corpo a esses mesmos resultados.
Quando não estamos então contentes com os nossos resultados, a nossa reflexão deverá dirigir-se à nossa identidade. O que será que nos falta ainda para obter resultados de outra dimensão?

Se crescemos então no sentido de materializar determinado tipo de resultados, isto significa que crescemos até ao limite dos nossos objectivos. Ou seja, crescemos até realizar aquilo que perspectivamos.

Na nossa sociedade somos levados a pensar, que os nossos objectivos serão ter uma familia, um emprego, uma casa, um carro e eventualmente passar férias uma ou duas vezes por ano em qualquer sítio que nos agrade. Dependendo das referências que tenhamos à nossa volta, ou seja das pessoas que nos são mais próximas e dos seus hábitos, estabelecemos, dentro destas balizas, o nível de cada uma destas coisas para que nos posicionamos. E de uma maneira ou de outra, com mais ou menos sucesso, é isto que atingimos. Nem mais, nem menos... Os nosso objectivos não são marcados de uma forma activa e consciente, mas sim por defeito e de forma absolutamente passiva. Crescemos e vivemos até nos equipararmos aos nossos pares.

Ao actuarmos desta forma, tomamos a opção de fechar por menos do que merecemos...Ao actuarmos desta forma, tomamos a opção de viver abaixo do nosso potencial!
Mas onde é que estou a querer chegar?...

De uma forma muito simples e directa, à conclusão de que, ao definirmos os nossos objectivos com base no meio envolvente, estamos também a definir as nosas limitações. Ou seja, não há pessoas limitadas! O que há são objectivos pouco poderosos. A nossa habilidade cresce até estar ao nivel dos nossos objectivos.
A verdadeira razão de ser dos objectivos é transformarem-nos em melhores pessoas. Alguém me disse um dia: “ Faz-te Milionário! Não pelo dinheiro, mas pela pessoa em que te tornarás no processo!” Quer dizer, o teu crescimento pessoal e a tua capacidade de trazer valor à sociedade acompanharão esse objectivo.

Todos nós temos sonhos!... Poucos estamos dispostos a fazer o necessário para os vivermos. Poucos estamos dispostos a sair da nossa zona de conforto, para os transformar em objectivos. É exactamente quando transformamos os nossos sonhos em objectivos bem definidos, que damos o primeiro e mais importante passo, no sentido de os realizar. No sentido de nos compromentermos com um determinado crescimento, enquanto seres humanos.

Objectivos bem definidos são como imans vivos. A nossa mente funciona como um míssil telecomandado, assim que selecciona um alvo nada a pode parar.

À clara definição dos objectivos, deverá seguir-se a identificação das razões pelas quais esses objectivos são importantes. Como costumo dizer, quando os porquês são poderosos, os comos aparecem com muita facilidade. Estes porquês dão-nos a motivação e a atitude necessárias. Para alguns de nós podem ser o reconhecimento, para outros o sentido de realização, para outros ainda a familia ,e alguns encontrarão mesmo motivos benevolentes. Não importa qual a nossa razão, o que importa é encontrá-la. O que é que nos pode conduzir a estar no nosso melhor?...

E, para terminar, acção massiva! Nada acontecerá se não nos dispusermos a pôr mãos à obra. Não podemos mudar a nossa vida só por aprender e planear (embora também seja dificil sem o fazer). A única forma de mudar a nossa vida é pela acção que tomamos. Como alguém disse antes “ O mais importante não é aquilo que sabemos, é o que fazemos com aquilo que sabemos”

Bom ano de 2008!