Acredito que os resultados que obtemos, em qualquer área da nossa vida, decorrem directamente da nossa maneira de pensar e respectiva consequência nas escolhas que fazemos.
Não é aquilo que acontece que determina o nosso futuro, mas sim a forma como respondemos a isso!
Aqui partilho ideias que tenho recolhido e ensaiado na minha vida e que acredito poderem ajudar outras pessoas no seu caminho.
Se gostar, conto consigo para divulgar o Blog e assim chegar a mais gente. Obrigado!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A força de um Propósito!
Viktor Frankl, o Psiquiatra Austríaco que durante a 2ª
grande guerra foi prisioneiro dos campos de concentração Alemães, demonstrou
no seu trabalho, realizado exactamente durante essa sua experiência, que a
força do propósito é a mais poderosa força na mobilização de um ser humano.
Quanto temos um verdadeiro propósito nada nos pode parar.
O que se passa é que nos habituámos a utilizar o termo
objectivo de uma forma muito ligeira. Confundimo-lo muitas vezes com desejos.
Um verdadeiro objectivo implica uma decisão. E decisão, que
é outra palavra que nos habituámos a utilizar com ligeireza significa cortar
com todas as outras alternativas. Decisão vem de de... cisão, de uma cisão, de
um corte. Quando formulamos um verdadeiro objectivo isso implica cortar com
todas as outras alternativas. Com todas as outras opções!
Conto com alguma frequência, nomeadamente nos meus
workshops, um episódio que se passou comigo e que foi extraordinariamente
marcante. De tal forma que utilizo
sempre esta história para ilustrar o que quero dizer com um verdadeiro
objectivo.
Eu tinha 28 anos e posso precisar isso porque a minha filha
tinha acabado de nascer. Trabalhava num Banco, com responsabilidades na área
comercial e um dia enquanto discutíamos os objectivos para uma campanha que
íamos lançar, o Director de Marketing, alguém que com o tempo aprendi a
considerar como uma das pessoas mais sensatas que alguma vez conheci, colocou
um determinado objectivo em cima da mesa. Não me recordo do número com
exactidão mas sei que era muito grande. Muito mais do que normalmente estávamos
habituados a fazer. E nessa altura, sem sequer reflectir, saiu-me um desabafo:
“Manuel, o meu amigo está louco!” E sem pestanejar, mas muito tranquilamente, o
Manuel retorquiu: “Ouça... Se a vida da sua filha dependesse da realização
deste objectivo... Eu continuava a ser louco?”
Fez-se silêncio absoluto. Nem balbuciei nenhum tipo de
resposta... Percebi que o meu amigo me estava a dar uma das maiores lições da
minha vida. A questão não era a
dimensão do objectivo. A questão prendia-se, em absoluto, com os recursos
pessoais que eu estava disposto a investir nesse objectivo, bem como com o
sentido de urgência com que eu iria encarar a situação.
São estes objectivos que nos trazem a resiliência de que
necessitamos quando chegar a frustração. Porque essa, eu prometo, vai estar
sempre presente. Em tudo o que empreendemos há uma altura em que aparece a
frustração. E esse é também o momento decisivo: o momento em que devemos
decidir se desistimos ou persistimos. E para persistir quando as coisas estão
mesmo difíceis precisamos dos objectivos. E para isso eles têm de ser
grandes... Grandes!... GRANDES!!!
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Pensamentos de Jim Rohn sobre liderança...
“The challenge of leadership is...
to be strong, but not rude.
Be kind, but not weak.
Be bold, but not a bully.
Be thoughtful, but not lazy.
Be humble, but not timid.
Be proud, but not arrogant.
Have humor, but without folly.
Be wise as a serpent but harmless as a dove!”
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Acima da linha
Não é o que acontece, mas a forma
como respondemos a isso que condiciona a maior parte da nossa vida. Aprendi que
a vida é 10% aquilo que nos acontece e 90% aquilo que fazemos sobre isso.
Esse é exactamente o desafio da vida. Usar tudo o está à nossa disposição e, usando a nossa filosofia, transformar tudo isso em valor! E quando digo tudo, quero dizer absolutamente tudo. Mesmo aquilo que numa primeira abordagem nos parece uma tragédia.
Esse é exactamente o desafio da vida. Usar tudo o está à nossa disposição e, usando a nossa filosofia, transformar tudo isso em valor! E quando digo tudo, quero dizer absolutamente tudo. Mesmo aquilo que numa primeira abordagem nos parece uma tragédia.
O factor mais determinante, na forma como resulta e funciona a nossa vida, é a nossa filosofia. O verdadeiro teste de maturidade é exactamente assumir a responsabilidade de criar valor, com aquilo que a vida nos traz.
É através da nossa filosofia que podemos transformar a informação e as ideias que estão à nossa disposição em valor. É isso que nos torna diferentes dos animais. Estes só podem contar com os seus instintos. Quando inverno chega os patos só podem voar para o sul. Se o sul não estiver grande coisa... Azar... Nada mais se pode fazer... Mas nós não. Nós podemos desenvolver a nossa filosofia! E para isso temos de pensar. Temos de descobrir e processar ideias...
Ao compreendermos a causa e efeito, compreendemos também a quantidade de escolhas e alternativas que temos em cada momento no tempo. E quando partimos de um lugar de responsabilidade, as duas escolhas principais são a de aceitar a propriedade das condições de vida, tal e qual se nos apresentam e aceitar a responsabilidade de mudar essas condições, caso não estejamos inteiramente satisfeitos com elas.
E assumir a responsabilidade é também prestarmos contas a nós
próprios. Quando há uns anos
decidi terminar a minha carreira corporativa e tornar-me Empresário foi, em
grande parte por isto mesmo. Porque decidi prestar contas da minha vida a mim
próprio. Porque percebi que estava a subir uma escada encostada na parede
errada. A viver a vida pelo guião de uma outra pessoa.
E tomei a decisão mais difícil da minha vida, exactamente
porque senti que não tinha o direito de ser menos que um exemplo brilhante para
os meus filhos. Porque senti que não estava preparado para um dia olhar para
trás e sentir que tinha sido menos do que as minhas capacidades me permitiam
ser. Foi o dia em que percebi que tinha de prestar contas. A mim e aos outros.
Começando pela minha família e depois à sociedade.
Este é, para mim, o princípio número um do sucesso.
Provavelmente a coisa mais importante que aprendi na vida e a melhor herança
que posso deixar às minhas crianças.
Viver acima da linha faz de nós vencedores enquanto viver
abaixo da linha não nos deixa passar de vítimas das circunstâncias.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Abaixo da linha
O meu amigo Brad Sugars, para explicar o princípio da
responsabilidade, costumava desenhar uma linha a que chamava a linha da vida. E
desenvolvia que a maior parte das pessoas vivia as suas vidas abaixo desta
linha.
De cada vez que encontramos uma desculpa para o que não está
a correr como nós imaginávamos estamos a viver a vida abaixo da linha.
A mediocridade é cheia de razões!
Quando alguma coisa não nos corre bem, ou encontramos alguma dificuldade no caminho para os nossos objectivos, a nossa tendência é encontrar uma desculpa ou justificação. Quando encontramos uma justificação, tendemos a ligar-nos a ela. À medida que a repetimos fertilizamo-la e fazemo-la crescer no nosso subconsciente. Enquanto ela cresce vai-se tornando verdadeira, pelo menos para nós, contagiando e toldando todas as nossas outras iniciativas e chegando a comprometer o objectivo. É o princípio do fracasso! Encontrámos um alibi!
Quando alguma coisa não nos corre bem, ou encontramos alguma dificuldade no caminho para os nossos objectivos, a nossa tendência é encontrar uma desculpa ou justificação. Quando encontramos uma justificação, tendemos a ligar-nos a ela. À medida que a repetimos fertilizamo-la e fazemo-la crescer no nosso subconsciente. Enquanto ela cresce vai-se tornando verdadeira, pelo menos para nós, contagiando e toldando todas as nossas outras iniciativas e chegando a comprometer o objectivo. É o princípio do fracasso! Encontrámos um alibi!
Da mesma maneira estaremos a viver a vida abaixo da linha quando
encontramos culpados. De cada vez que encontramos alguém ou algo a quem
atribuir as razões das nossas dificuldades estamos a boicotar as nossas
possibilidades de ser bem sucedidos.
De cada vez que culpamos a sociedade, a família, a empresa onde
trabalhamos, o governo, o mordomo, a sogra e o próprio mundo, que não nos trata de uma forma justa, estamos a
viver a vida abaixo da linha.
Até que compreendamos que se continuarmos a culpar tudo à nossa
volta pelos meus lentos progressos, estamos a culpar tudo o que temos. Se culparmos
o sol, o vento, o solo, a chuva, as sementes e as estações do ano, então nada
mais resta.
E viver abaixo da linha é também viver em negação. Mostramos alguma dificuldade em ver as coisas tal como elas são. Tendemos
a ter uma visão enviesada sobre a realidade, quando esta nos diz respeito
pessoalmente. O problema é que não dizer, ou ver, a verdade sobre a nossa vida
rouba-nos o poder de agir. Esvazia-nos do poder de actuar e melhorar. Até que
nos coloquemos em cima da balança e pararmos de argumentar que temos os ossos
pesados e assumirmos que estamos gordos, não vamos poder mudar a nossa
alimentação e os nossos hábitos de actividade física.
Mas viver abaixo da linha não nasce connosco. É algo que
aprendemos! E se aprendemos a viver abaixo da linha também podemos aprender a
viver acima.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Estudar o sucesso
No início do século passado um jovem Americano de 20 anos
que fazia alguns trabalhos de jornalismo como forma de ajudar a pagar os seus
estudos teve a oportunidade de entrevistar Andrew Carnegie, o multimilionário
da indústria do aço e, naquela altura, o homem mais rico do mundo.
A entrevista que devia durar 3 horas, levou 3 dias, pois
Carnegie foi pedindo que o rapaz fosse ficando para continuar a conversa. No
final dos 3 dias propôs-lhe que dedicasse os próximos 20 anos da sua vida a
estudar os homens de maior sucesso dos EUA, pois Carnegie acreditava que havia
uma série de padrões comportamentais comuns a estas pessoas e que a humanidade
devia conhecer a essa informação. A Carnegie caberia abrir as portas e ao rapaz
trabalhar os 20 anos seguintes nesse projecto sem ser pago por isso. No final
dos 20 anos as conclusões deviam ser publicadas, para que toda a humanidade
ficasse com acesso aos princípios do sucesso.
Ainda que mal tivesse condições para pagar os seus próprios
estudos, o rapaz não só aceitou como prometeu a Carnegie que terminaria a
tarefa com sucesso. O resto é história... O rapaz chamava-se Napoleon Hill e a
obra onde apresentou as suas principais ideias teve o título de “Pense e fique
rico”. E qualquer um de nós a pode comprar e ler.
Hill entrevistou mais de 500 pessoas nos 20 anos seguintes e
compreendeu, tal como Carnegie tinha insinuado, que havia, de facto, uma série
de aspectos comuns nos seus padrões comportamentais.
E a pergunta que coloco é sempre a mesma: Se nos custa 15€,
mais coisa menos coisa, um livro onde este senhor apresenta os resultados de 20
anos de investigação, sobre as razões do êxito das pessoas mais bem-sucedidas
do mundo, será que não vale a pena fazer o investimento!!?!... Será que podemos
não o fazer?...
Se o sucesso é importante para nós tempos de o estudar e há
milhares de livros que falam sobre isso. Da mesma forma que devemos estudar
riqueza, se esta for importantes para nós. E estudar saúde, se de facto nos
preocupamos com ela. E mesmo estudar relacionamentos se acreditarmos, como eu
acredito, que a nossa felicidade depende deles em grande parte.
O que não podemos é esperar que as coisas se materializem na
nossa vida, simplesmente porque o universo se organizou para isso e sem nunca
termos feito nada para lá chegar.
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