terça-feira, 31 de janeiro de 2012

As equações do sucesso


No Livro Secreto das Vendas partilhei as equações de sucesso tal como as aprendi de Jim Rohn. Quando falo do princípio ecológico do sucesso não posso deixar de as referir outra vez, até pelo seu refinamento filosófico.

A primeira das equações vem da Bíblia. Foi perguntado ao Profeta qual a chave da grandeza, do reconhecimento, da riqueza, dos prémios e do sucesso ao que o Profeta respondeu: “Encontra uma forma de servir a muitos.” Quanto mais pessoas servirmos, maior é o sucesso, a grandeza, o reconhecimento e a compensação. O Profeta não disse para encontrar uma forma de se servir a si. Também não disse para encontrar uma forma de servir aos seus. Disse para encontrar uma forma de servir a muitos.
A segunda equação do sucesso é-nos trazida por John F. Kennedy no seu discurso de tomada de posse da presidência dos EUA. Esta equação é a completa mudança dos paradigmas filosóficos e devia ter sido entendida não só pelo povo americano, mas por todos os povos do mundo.  “Não perguntem o que pode o vosso país fazer por vocês, perguntem sim o que podem vocês fazer pelo vosso país.” Não perguntem o que pode o mercado fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer pelo mercado. Não perguntem o que pode a vossa empresa fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer pela vossa empresa. Não perguntem o que podem os vossos colaboradores fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer por eles. Não perguntem como podem ser servidos, perguntem como podem servir.
A terceira equação do sucesso é-nos trazida por Zig Ziglar e é, ainda hoje, o lema da sua empresa e que ajudou a levar a mesma a ser uma das maiores referências mundiais no que respeita não só às vendas, mas também ao desenvolvimento pessoal. Ziglar diz então que o caminho para termos tudo aquilo que quisermos passa por ajudarmos um número suficiente de pessoas a atingirem também aquilo que querem. Nas suas palavras: “Se ajudarmos um número suficiente de pessoas a terem o que querem, podemos ter tudo o que quisermos.” No fundo, o que nos separa de viver os nosso sonhos e de termos tudo o que queremos, passa por encontrar mais pessoas a quem possamos ajudar a terem, elas próprias, também aquilo que querem.
O comum nas três equações do sucesso é o de buscar uma forma de servir, de contribuir. No fundo o de encontrar uma forma de fazer depósitos.
Se quisermos trazer outro princípio universal a colação, podemos falar da lei do esforço indirecto, outra das leis mentais como a causa e efeito. Cuida dos depósitos que os levantamentos cuidam de si.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Que sementes tem plantado?


Quando plantamos uma semente, esta deve encontrar condições para germinar. Solo fértil e água são os pressupostos essenciais para que o fenómeno se materialize. Aí a semente começa a germinar, criando raízes e dando origem a uma pequena planta. Ao crescer a planta torna-se forte e transforma-se numa árvore. Na sua maturidade a árvore premiar-nos-á com os seus frutos que nos alimentam e cujos caroços são novas sementes, que nos permitem replicar este o ciclo todas as vezes que quisermos.

Grande parte das nossas lições de vida podemos encontrá-las na natureza. A natureza é tão eficiente e bem desenhada, que encontramos nela resposta para quase tudo o que necessitamos.

Penso nas ideias como sementes. Realizações em potencial. Quando temos uma ideia, começamos a procurar na realidade referências que a confirmem, tal como a semente cria raízes. O nosso cérebro, através do seu sistema de activação reticular, consegue encontrar na realidade referências para praticamente tudo. Consegue encontrar referências de que a terra é plana, se for nisso que se focar. Nessa altura as nossas referências transformam-se em crenças. Não precisam de ser verdadeiras, mas a partir do momento em que nascem, o nosso cérebro começa a trabalhar para as tornar verdadeiras. E aí tornam-se verdadeiras para nós. A ideia transforma-se em crença da mesma forma que a semente dá origem a uma planta.

Será que eu consigo encontrar na realidade referências que confirmem que com esta crise não é possível os negócios prosperarem? Claro que sim! Diariamente lido com Empresários que o conseguem demonstrar, de forma praticamente inequívoca. E se eu procurar referências de que, neste momento de crise, surgem fantásticas oportunidades de criar riqueza e reforçar os negócios? Será que as consigo encontrar? Claro que sim também. De todas as crises surgem novos milionários que o confirmam.

Quanto mais sólida se torna a convicção, mais referências o SAR vai encontrando para a confirmar e, da mesma forma que na sua maturidade a planta se tornou uma árvore, a crença transforma-se numa convicção. E as nossas convicções são poderosas. Têm virtualmente o poder de criar e destruir. As nossas convicções dão frutos, assim como as árvores. Os nossos resultados na vida, sejam eles quais forem, são o fruto das nossas convicções. E isto porque nós agimos de acordo com aquilo que acreditamos ser verdadeiro.

Isto faz do nosso SAR uma ferramenta poderosíssima, que nos dá-nos o controlo do nosso destino. Ao controlarmos a qualidade das nossas ideias e das coisas em que pensamos na maior parte do tempo, estamos a controlar a qualidade dos nossos resultados. Torna-se então absolutamente essencial focarmo-nos no que queremos, em vez do que não queremos.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Prestar contas...


Ouço com alguma frequência algumas pessoas argumentarem que não devem, nem prestam contas a ninguém. Que não precisam de ninguém e como tal não têm de explicar nada sobre os seus comportamentos.
Escuto-as sempre com algum espanto e, de cada vez, tento compreender o seu ponto de vista. Mas confesso que até hoje ainda não fui capaz.
Respeito essa posição mas não partilho dela. Não percebo como podemos viver num mundo tão fantástico como aquele em que vivemos, onde beneficiamos de uma série de coisa que foram feitas por outras pessoas e acharmos que não devemos contas do que fazemos também.
Temos estradas e automóveis que não construímos directamente. Quando precisamos recorremos a hospitais com que nunca nos preocupámos. Quando os meus filhos tiveram idade para estudar estavam lá uma escolas à sua disposição.
Não faço ideia como cortar uma camisa, nem como funciona a electricidade. Não sei o que faz voar um avião e nem como se consegue por um telemóvel a funcionar. E ainda assim posso usar todas estas coisas porque alguém, antes de mim se preocupou em pô-las todas a funcionar.
Como posso usar tudo isto que a sociedade coloca à minha disposição e não prestar contas do que faço?
Mas a primeira pessoa a quem tenho de prestar contas é a mim próprio. Quando há uns anos decidi terminar a minha carreira corporativa e tornar-me Empresário foi, em grande parte por isto mesmo. Porque decidi prestar contas da minha vida a mim próprio. Porque percebi que estava a subir uma escada encostada na parede errada. A viver a vida pelo guião de uma outra pessoa.
E tomei a decisão mais difícil da minha vida, exactamente porque senti que não tinha o direito de ser menos que um exemplo brilhante para os meus filhos. Porque senti que não estava preparado para um dia olhar para trás e sentir que tinha sido menos do que as minhas capacidades me permitiam ser. Foi o dia em que percebi que tinha de prestar contas. A mim e aos outros. Começando pela minha família e depois à sociedade.
Este é, para mim, o princípio número um do sucesso. Provavelmente a coisa mais importante que aprendi na vida e a melhor herança que posso deixar às minhas crianças.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Como Aproveitar ao Máximo a Sua Vida Agora...

World-famous adventurer, explorer and goal achiever John Goddard shares his secrets on how to live your best life now, and a life without regrets

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Processar ideias


Há coisas sobre as quais simplesmente não temos controlo. São as regras do jogo. Mas há algo que podemos sempre controlar e que é suficiente para fazer toda a diferença... A nossa forma de responder!
Podia escrever um livro apenas com histórias de pessoas a quem aconteceram todas as desgraças possíveis e que não as ultrapassaram como eventualmente as usaram até para reforçar a sua capacidade de realização.
Não é o que acontece, mas a forma como respondemos a isso que condiciona a maior parte da nossa vida. Aprendi que a vida é 10% aquilo que nos acontece e 90% aquilo que fazemos sobre isso.

Esse é exactamente o desafio da vida. Usar tudo o está à nossa disposição e, usando a nossa filosofia, transformar tudo isso em valor! E quando digo tudo, quero dizer absolutamente tudo. Mesmo aquilo que numa primeira abordagem nos parece uma tragédia.

O factor mais determinante, na forma como resulta e funciona a nossa vida, é a nossa filosofia. O verdadeiro teste de maturidade é exactamente assumir a responsabilidade de criar valor, com aquilo que a vida nos traz.

É através da nossa filosofia que podemos transformar a informação e as ideias que estão à nossa disposição em valor. É isso que nos torna diferentes dos animais. Estes só podem contar com os seus instintos. Quando inverno chega os patos só podem voar para o sul. Se o sul não estiver grande coisa... Azar... Nada mais se pode fazer... Mas nós não. Nós podemos desenvolver a nossa filosofia! E para isso temos de pensar. Descobrir e processar ideias...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Perguntas...


Devia ter pouco mais de 30 anos, trabalhava na altura na Banca de gestão de patrimónios e os meus clientes eram multimilionários, cujas fortunas eu ajudava a gerir. Comecei então a dar comigo, com alguma frequência, a perguntar-me porque tinham eles aqueles resultados financeiros e eu me sentia tão longe dessa realidade. Se eu sabia tantas coisas e se me considerava um individuo igualmente capaz, o que me estaria então a atrasar?
E quando as perguntas surgem dificilmente as respostas ficam por ser encontradas. É uma das grandes qualidades do cérebro humano. Quando formulamos uma questão dificilmente o nosso cérebro descansa até encontrarmos a resposta...
Mas neste caso concreto eu comecei a procurar as respostas activamente. O que distinguiria estas pessoas, estes multimilionários, das outras pessoas que não obtinham o mesmo nível de sucesso financeiro?... Como tinha o privilégio de lidar com muitas destas pessoas diariamente, foi relativamente fácil começar a minha investigação. Comecei a observar a sua forma de pensar e de estarem na vida. A muitos perguntava directamente quais eram as suas ideias sobre o assunto... E umas perguntas levaram a outras, da mesma forma que algumas das respostas conduziam a outras ideias e muito rapidamente dei comigo a refinar uma série de pensamentos sobre este tema que tanto me interessava.
Outra das coisas que nessa altura percebi foi que, nos últimos séculos, muitos milhões forma investidos na procura das mesmas respostas. Havia outras pessoas que tinham antes de mim então levantado a mesma pergunta e encontrado, porventura, as respostas que também eu, nesta fase procurava. E melhor ainda as respostas eram do domínio público. Estavam publicadas!
Foi aí que tomei consciência que independentemente da área em que procurássemos nós respostas sobre ser bem-sucedidos havia vários livros e estudos que nos explicavam como isso poderia ser bem conseguido. Esta tomada de consciência foi uma das que mudou a minha vida para sempre.
Se quiser ser saudável e ter uma boa forma física há uma série de livros sobre isso. Com um pequeno investimento posso aceder a toda a informação de que necessito sobre isso. Se quiser melhorar as minhas relações há um monte de livros que me podem também explicar sobre a forma de o conseguir. E se quisesse fazer mais dinheiro e eventualmente tornar-me multimilionário, como eram os meus clientes, também havia afinal uma série de livros que explicavam como o conseguir.