quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

O Poder Ilimitado dos Objectivos

O Poder ilimitado dos Objectivos.

Estamos no prinicípio do ano e nenhuma altura será mais adequada que esta, para reflectir sobre objectivos.

Os objectivos são o que motiva as pessoas.

Os resultados que obtemos na vida, raramente ultrapassam o nosso desenvolvimento pessoal. Muito estudos tem sido feitos sobre sucesso e realizações e todos eles parecem apontar nesta mesma direcção. Obter determinado nivel de resultados, está aparentemente reservado para quem tem um determinado nivel de conhecimentos, competências e atitude, que sustentam e dão corpo a esses mesmos resultados.
Quando não estamos então contentes com os nossos resultados, a nossa reflexão deverá dirigir-se à nossa identidade. O que será que nos falta ainda para obter resultados de outra dimensão?

Se crescemos então no sentido de materializar determinado tipo de resultados, isto significa que crescemos até ao limite dos nossos objectivos. Ou seja, crescemos até realizar aquilo que perspectivamos.

Na nossa sociedade somos levados a pensar, que os nossos objectivos serão ter uma familia, um emprego, uma casa, um carro e eventualmente passar férias uma ou duas vezes por ano em qualquer sítio que nos agrade. Dependendo das referências que tenhamos à nossa volta, ou seja das pessoas que nos são mais próximas e dos seus hábitos, estabelecemos, dentro destas balizas, o nível de cada uma destas coisas para que nos posicionamos. E de uma maneira ou de outra, com mais ou menos sucesso, é isto que atingimos. Nem mais, nem menos... Os nosso objectivos não são marcados de uma forma activa e consciente, mas sim por defeito e de forma absolutamente passiva. Crescemos e vivemos até nos equipararmos aos nossos pares.

Ao actuarmos desta forma, tomamos a opção de fechar por menos do que merecemos...Ao actuarmos desta forma, tomamos a opção de viver abaixo do nosso potencial!
Mas onde é que estou a querer chegar?...

De uma forma muito simples e directa, à conclusão de que, ao definirmos os nossos objectivos com base no meio envolvente, estamos também a definir as nosas limitações. Ou seja, não há pessoas limitadas! O que há são objectivos pouco poderosos. A nossa habilidade cresce até estar ao nivel dos nossos objectivos.
A verdadeira razão de ser dos objectivos é transformarem-nos em melhores pessoas. Alguém me disse um dia: “ Faz-te Milionário! Não pelo dinheiro, mas pela pessoa em que te tornarás no processo!” Quer dizer, o teu crescimento pessoal e a tua capacidade de trazer valor à sociedade acompanharão esse objectivo.

Todos nós temos sonhos!... Poucos estamos dispostos a fazer o necessário para os vivermos. Poucos estamos dispostos a sair da nossa zona de conforto, para os transformar em objectivos. É exactamente quando transformamos os nossos sonhos em objectivos bem definidos, que damos o primeiro e mais importante passo, no sentido de os realizar. No sentido de nos compromentermos com um determinado crescimento, enquanto seres humanos.

Objectivos bem definidos são como imans vivos. A nossa mente funciona como um míssil telecomandado, assim que selecciona um alvo nada a pode parar.

À clara definição dos objectivos, deverá seguir-se a identificação das razões pelas quais esses objectivos são importantes. Como costumo dizer, quando os porquês são poderosos, os comos aparecem com muita facilidade. Estes porquês dão-nos a motivação e a atitude necessárias. Para alguns de nós podem ser o reconhecimento, para outros o sentido de realização, para outros ainda a familia ,e alguns encontrarão mesmo motivos benevolentes. Não importa qual a nossa razão, o que importa é encontrá-la. O que é que nos pode conduzir a estar no nosso melhor?...

E, para terminar, acção massiva! Nada acontecerá se não nos dispusermos a pôr mãos à obra. Não podemos mudar a nossa vida só por aprender e planear (embora também seja dificil sem o fazer). A única forma de mudar a nossa vida é pela acção que tomamos. Como alguém disse antes “ O mais importante não é aquilo que sabemos, é o que fazemos com aquilo que sabemos”

Bom ano de 2008!

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