O que são as
nossas convicções? São sentimentos de certeza em relação ao que alguma coisa
significa. São, essencialmente, regras e generalizações que nós criamos.
Depois de as criarmos e porque agimos como se fossem verdadeiras, elas
tornam-se na nossa realidade. Ou seja, tornam-se, de facto, verdadeiras… pelo
menos para nós.
As convicções
começam com uma ideia da mesma forma que uma semente é uma ideia de uma árvore.
A partir do momento em que essa ideia é gerada, começamos a encontrar na
realidade referências que suportem essa ideia da mesma forma que uma semente
começa a criar raízes. Esta é a parte perigosa, uma vez que o nosso cérebro tem
a capacidade de encontrar na realidade tudo aquilo em que se foca, ao apagar da
sua atenção tudo aquilo que não está em conformidade com as suas referências.
À medida que
vamos encontrando estas referências, vamos criando uma crença, da mesma forma
que ao adquirir raízes a semente procura o ar e o sol e evolui para uma planta,
sendo que o processo evolui neste sentido e à medida que mais referências vão
reforçando a nossa crença até que esta se transforme numa convicção, tal como a
planta se transforma numa árvore. Tal como essa árvore dá frutos, também nós
colhemos os frutos (bons ou maus) das nossas convicções.
O primeiro
tipo de convicções que nós temos são generalizações e são verbalizadas
geralmente com afirmações como “A vida é…”,
“As pessoas são…”, “Eu sou…”. As segundas, sobre a
forma de regras, são normalmente verbalizadas como “Se… então…”. A questão fundamental é que sejam
elas quais forem, tornam-se na nossa realidade. Porque as nossas decisões e,
consequentemente, acções, estão directamente ligadas ao que nós temos como
verdadeiro.
As nossas
convicções têm virtualmente o poder de criar ou destruir. O poder das nossas
convicções é virtualmente ilimitado. As convicções são o que distingue um
Hitler da Madre Teresa de Calcutá. As nossas convicções são o que faz a diferença
entre uma vida gratificante e uma de miséria.
Nós começamos,
de facto, a assumir o controlo da nossa vida a partir do momento em que
começamos a assumir o controlo das nossas convicções. E esse é o momento em que
começamos a questioná-las e, acima de tudo, a assumir a responsabilidade de
substituir as limitadoras pelas poderosas.
Temos então,
em relação às convicções, também algumas questões a colocar a nós próprios de
uma forma constante e na consciência de que tudo o que ainda não temos na vida
depende acima de tudo da qualidade dessas mesmas convicções.
Quais são as
convicções poderosas que tenho na vida? Aquelas que me aproximam de tudo o que
quero obter?
A segunda
questão será a contrária. Quais as convicções limitadoras? O que é que eu tenho
como verdadeiro, que não me está a ajudar a chegar onde gostava?
No
seguimento da segunda vem a terceira. No que é que eu teria de acreditar para
atingir determinado objectivo? O que é que teria de ser verdadeiro para eu
poder atingir isto?
A partir do
momento em que começo a encontrar respostas para estas questões e que
transformo este processo num processo contínuo, começo a criar condições para
atingir praticamente tudo a que me proponha. O mais fantástico de tudo isto é
que qualquer um o pode fazer. Não é necessário ser um sobredotado para ter
resultados excepcionais.
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