segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O que tem tido como verdadeiro?


O que são as nossas convicções? São sentimentos de certeza em relação ao que alguma coisa significa. São, essencialmente, regras e generalizações que nós criamos. Depois de as criarmos e porque agimos como se fossem verdadeiras, elas tornam-se na nossa realidade. Ou seja, tornam-se, de facto, verdadeiras… pelo menos para nós.
As convicções começam com uma ideia da mesma forma que uma semente é uma ideia de uma árvore. A partir do momento em que essa ideia é gerada, começamos a encontrar na realidade referências que suportem essa ideia da mesma forma que uma semente começa a criar raízes. Esta é a parte perigosa, uma vez que o nosso cérebro tem a capacidade de encontrar na realidade tudo aquilo em que se foca, ao apagar da sua atenção tudo aquilo que não está em conformidade com as suas referências.
À medida que vamos encontrando estas referências, vamos criando uma crença, da mesma forma que ao adquirir raízes a semente procura o ar e o sol e evolui para uma planta, sendo que o processo evolui neste sentido e à medida que mais referências vão reforçando a nossa crença até que esta se transforme numa convicção, tal como a planta se transforma numa árvore. Tal como essa árvore dá frutos, também nós colhemos os frutos (bons ou maus) das nossas convicções.
O primeiro tipo de convicções que nós temos são generalizações e são verbalizadas geralmente com afirmações como “A vida é…”, “As pessoas são…”, “Eu sou…”. As segundas, sobre a forma de regras, são normalmente verbalizadas como “Se… então…”. A questão fundamental é que sejam elas quais forem, tornam-se na nossa realidade. Porque as nossas decisões e, consequentemente, acções, estão directamente ligadas ao que nós temos como verdadeiro.
As nossas convicções têm virtualmente o poder de criar ou destruir. O poder das nossas convicções é virtualmente ilimitado. As convicções são o que distingue um Hitler da Madre Teresa de Calcutá. As nossas convicções são o que faz a diferença entre uma vida gratificante e uma de miséria.
Nós começamos, de facto, a assumir o controlo da nossa vida a partir do momento em que começamos a assumir o controlo das nossas convicções. E esse é o momento em que começamos a questioná-las e, acima de tudo, a assumir a responsabilidade de substituir as limitadoras pelas poderosas.
Temos então, em relação às convicções, também algumas questões a colocar a nós próprios de uma forma constante e na consciência de que tudo o que ainda não temos na vida depende acima de tudo da qualidade dessas mesmas convicções.
Quais são as convicções poderosas que tenho na vida? Aquelas que me aproximam de tudo o que quero obter?
A segunda questão será a contrária. Quais as convicções limitadoras? O que é que eu tenho como verdadeiro, que não me está a ajudar a chegar onde gostava?
No seguimento da segunda vem a terceira. No que é que eu teria de acreditar para atingir determinado objectivo? O que é que teria de ser verdadeiro para eu poder atingir isto?
A partir do momento em que começo a encontrar respostas para estas questões e que transformo este processo num processo contínuo, começo a criar condições para atingir praticamente tudo a que me proponha. O mais fantástico de tudo isto é que qualquer um o pode fazer. Não é necessário ser um sobredotado para ter resultados excepcionais.

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