terça-feira, 27 de março de 2012

A Auto-imagem


O nosso mundo exterior depende do interior. Aquilo que nos acontece na vida depende, em grande parte, do que se passa dentro da nossa cabeça. As nossas experiências exteriores são um reflexo dos nossos padrões de pensamento. Consequentemente, e ao longo do tempo, nós tendemos a criar nas nossas vidas o equivalente mental das nossas convicções sobre nós próprios.
 Explicando este fenómeno de uma forma mais simples, o que se passa é que o nosso comportamento depende directamente da nossa imagem sobre nós próprios. Nós agimos sempre de acordo com a nossa auto-imagem. Simplesmente não é possível, para qualquer um de nós, agir de um forma que não seja congruente com aquelas que acreditamos serem as nossas principais características. O nosso comportamento decorre sempre e directamente da ideia que temos sobre as nossas competências, sobre as nossas convicções e sobre os nossos valores. E simplesmente não nos propomos sequer a fazer algo que não se encaixe perfeitamente nestas regras que criámos sobre a pessoa que nós entendemos que somos.
Como é que se cria esta auto-imagem? Para a criação desta auto-imagem, contribuem diversos factores que vamos cristalizando ao longo das nossas vidas. Um dos factores mais importantes são as expectativas dos nossos pares sobre nós próprios. E de entre os nossos pares, há alguns que assumem especial importância como os nossos pais, os nossos chefes, as pessoas que mais admiramos, enfim
,
todos aqueles a quem reconhecemos algum tipo de autoridade.
Outro dos aspectos fundamentais são as nossas expectativas sobre nós próprios, que são em grande parte influenciadas pelo factor anteriormente mencionado. Por outro lado, estas expectativas vão sendo consolidadas pelas nossas memórias da forma como nos comportámos ao longo das nossas vidas.
Tudo isto tem um impacto absolutamente decisivo na nossa performance no sentido em que os nossos resultados dependem também directamente dos nossos comportamentos. Por isso é que os indivíduos mais bem sucedidos têm normalmente uma convicção inabalável nas suas capacidades para enfrentar e ultrapassar os desafios que lhes forem surgindo.

1 comentário:

A Felicidade está em ti! disse...

Boa tarde Paulo,
Concordo totalmente com o que escreve. Tudo na nossa vida é o resultado das nossas acções. O que fizemos há um dia, um ano ou uma década tem influencia no que somos hoje, no que representamos para a sociedade. A nossa vida é como um castelo de cartas. Basta uma carta mal colocada para fazer ruir todo um castelo.
Temos exemplos de pessoas que no passado tiveram atitudes "quase" inocentes e que no presente tem um impacto devastador.
Pensemos sempre em quais as possíveis repercussões que cada atitude, procedimento ou acção podem ter no futuro, e se nos sentimos confortáveis com esse possível resultado.