Da forma como
o vejo, sucesso significa a obtenção de níveis elevados de satisfação e
realização em sete áreas essenciais da nossa vida.
A primeira área
engloba a saúde, a forma física e a energia. Para que nos sintamos e
pareçamos bem será fundamental assegurar este pilar. Para sentirmos a
vitalidade que nos permite perseguir os nossos objectivos e sentirmos a alegria
de estarmos vivos. Como é que isto se consegue? Acho que, no fundo, todos nós sabemos...
Exercício físico, tranquilidade e uma alimentação cuidada, são seguramente os
caminhos para este objectivo.O segundo
destes pilares será o estabelecimento de relacionamentos emocionais
gratificantes. Um dos investimentos mais importantes das nossas vidas e de
que, por vezes, nos esquecemos. As relações medem o nosso nível de sucesso
enquanto seres humanos, uma vez que são a explicação para grande parte das
sensações que experienciamos, nomeadamente as de felicidade e infelicidade. Aliás, alguns
estudos confirmam que a nossa capacidade de nos relacionarmos com outras
pessoas e a gratificação que tiramos desses relacionamentos pesa cerca de 85%
no que normalmente identificamos como o nosso bem-estar e felicidade.
Sugiro
que comecemos por nos dedicarmos às pessoas que nos são mais próximas, como o
nosso circulo familiar, passemos depois a um segundo nível onde estarão as
nossas amizades e a partir daí alargando a área de influência desse anel a
novas pessoas.
A terceira
área será a independência financeira. Ter o suficiente para que não
tenhamos de nos preocupar com dinheiro o tempo todo. Não é o dinheiro que é a
origem de todos os males, mas sim a falta dele! Mas o que é a independência
financeira? Será a nossa capacidade de viver, confortavelmente, dos rendimentos
gerados pelos activos que detemos. Ou seja, nem precisarmos de trabalhar para
viver, nem estarmos a consumir a riqueza que antes criámos. Grande parte do stress, ansiedade e preocupações que
experimentamos nos dias de hoje são causados pela falta de dinheiro. Dessa
forma, sem dinheiro não temos paz de espírito, boas relações e nem sequer
saúde.
O
quarto aspecto do sucesso será termos valores, ideais e objectivos válidos.
A vida não vale a pena se não tivermos uma direcção. Se não tivermos algo
porque lutar, algo que defender, algo que passar aos outros. Um legado. O que é
que dá sentido às nossas vidas? O que é que nos faz felizes? Algo que seja
maior do que nós próprios. Em quinto, a realização
pessoal. E este é mais um conceito que, normalmente, temos dificuldade em
definir. Muitas vezes cruzo-me com pessoas que dizem que o seu objectivo na
vida é realizarem-se pessoalmente, mas quando lhes pergunto o que é para elas a
realização, apresentam quase sempre dificuldades em descrever este conceito.
Para mim, realização pessoal é a convicção de que somos a melhor pessoa que
podemos ser. De que estamos a aproveitar ao máximo o nosso potencial. Acima de
tudo, de que, a cada dia, somos melhores do que no dia anterior.
Paz de
espírito será o sexto aspecto a ter em conta. A possibilidade de viver de
uma forma perfeitamente equilibrada e em harmonia com os nossos valores e
convicções mais profundas. Livre de todos os medos. Livre de todas as
angústias. Eliminando das nossas vidas tudo aquilo que nos causa algum tipo de stress ou más sensações.O último e
sétimo aspecto que entendo considerar é o da contribuição. Contribuir é,
segundo Anthony Robbins, uma das seis necessidades do ser humano. Para mim é,
claramente, uma prioridade. Se vivesse sozinho neste mundo, seria um eremita ou
qualquer outra coisa parecida. Como vivo em sociedade, posso beneficiar de
muitas coisas que me são proporcionadas pelos outros, pela comunidade. Tenho
escolas, estradas e hospitais que não construí. Posso entrar num avião com que
nunca me preocupei e viajar para qualquer parte do mundo. Como para
além disso tive a felicidade de nascer nesta parte do globo e neste período de
tempo, tenho consequentemente a sorte de viver numa prosperidade sem igual na
História. Pessoalmente,
e uma vez que usufruo de toda esta abundância, que me foi proporcionada por uma
série de indivíduos que antes de mim saíram das suas zonas de conforto e deram
à sociedade mais do que aquilo que deles se esperava, sinto que não tenho o
direito de não contribuir, de modo a
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