segunda-feira, 12 de março de 2012

Pilares do sucesso!

Da forma como o vejo, sucesso significa a obtenção de níveis elevados de satisfação e realização em sete áreas essenciais da nossa vida.
A primeira área engloba a saúde, a forma física e a energia. Para que nos sintamos e pareçamos bem será fundamental assegurar este pilar. Para sentirmos a vitalidade que nos permite perseguir os nossos objectivos e sentirmos a alegria de estarmos vivos. Como é que isto se consegue? Acho que, no fundo, todos nós sabemos... Exercício físico, tranquilidade e uma alimentação cuidada, são seguramente os caminhos para este objectivo.O segundo destes pilares será o estabelecimento de relacionamentos emocionais gratificantes. Um dos investimentos mais importantes das nossas vidas e de que, por vezes, nos esquecemos. As relações medem o nosso nível de sucesso enquanto seres humanos, uma vez que são a explicação para grande parte das sensações que experienciamos, nomeadamente as de felicidade e infelicidade. Aliás, alguns estudos confirmam que a nossa capacidade de nos relacionarmos com outras pessoas e a gratificação que tiramos desses relacionamentos pesa cerca de 85% no que normalmente identificamos como o nosso bem-estar e felicidade.
Sugiro que comecemos por nos dedicarmos às pessoas que nos são mais próximas, como o nosso circulo familiar, passemos depois a um segundo nível onde estarão as nossas amizades e a partir daí alargando a área de influência desse anel a novas pessoas.
A terceira área será a independência financeira. Ter o suficiente para que não tenhamos de nos preocupar com dinheiro o tempo todo. Não é o dinheiro que é a origem de todos os males, mas sim a falta dele! Mas o que é a independência financeira? Será a nossa capacidade de viver, confortavelmente, dos rendimentos gerados pelos activos que detemos. Ou seja, nem precisarmos de trabalhar para viver, nem estarmos a consumir a riqueza que antes criámos. Grande parte do stress, ansiedade e preocupações que experimentamos nos dias de hoje são causados pela falta de dinheiro. Dessa forma, sem dinheiro não temos paz de espírito, boas relações e nem sequer saúde.
O quarto aspecto do sucesso será termos valores, ideais e objectivos válidos. A vida não vale a pena se não tivermos uma direcção. Se não tivermos algo porque lutar, algo que defender, algo que passar aos outros. Um legado. O que é que dá sentido às nossas vidas? O que é que nos faz felizes? Algo que seja maior do que nós próprios. Em quinto, a realização pessoal. E este é mais um conceito que, normalmente, temos dificuldade em definir. Muitas vezes cruzo-me com pessoas que dizem que o seu objectivo na vida é realizarem-se pessoalmente, mas quando lhes pergunto o que é para elas a realização, apresentam quase sempre dificuldades em descrever este conceito. Para mim, realização pessoal é a convicção de que somos a melhor pessoa que podemos ser. De que estamos a aproveitar ao máximo o nosso potencial. Acima de tudo, de que, a cada dia, somos melhores do que no dia anterior.
Paz de espírito será o sexto aspecto a ter em conta. A possibilidade de viver de uma forma perfeitamente equilibrada e em harmonia com os nossos valores e convicções mais profundas. Livre de todos os medos. Livre de todas as angústias. Eliminando das nossas vidas tudo aquilo que nos causa algum tipo de stress ou más sensações.O último e sétimo aspecto que entendo considerar é o da contribuição. Contribuir é, segundo Anthony Robbins, uma das seis necessidades do ser humano. Para mim é, claramente, uma prioridade. Se vivesse sozinho neste mundo, seria um eremita ou qualquer outra coisa parecida. Como vivo em sociedade, posso beneficiar de muitas coisas que me são proporcionadas pelos outros, pela comunidade. Tenho escolas, estradas e hospitais que não construí. Posso entrar num avião com que nunca me preocupei e viajar para qualquer parte do mundo.  Como para além disso tive a felicidade de nascer nesta parte do globo e neste período de tempo, tenho consequentemente a sorte de viver numa prosperidade sem igual na História. Pessoalmente, e uma vez que usufruo de toda esta abundância, que me foi proporcionada por uma série de indivíduos que antes de mim saíram das suas zonas de conforto e deram à sociedade mais do que aquilo que deles se esperava, sinto que não tenho o direito de não contribuir, de modo a deixar as coisas melhor do que estavam quando as encontrei. Retribuir o mais que puder dadas as minhas capacidades. Parece-me um bom princípio de vida e uma boa reputação para ambicionar: Deixar as coisas sempre melhores do que as encontrámos.

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