segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Fórmula para a felicidade... Condições de vida = Expectativas

Algumas pessoas sonham com o sucesso... outras trabalham nele duramente!...
Anónimo


Tenho como fórmula para a felicidade, que as nossas condições de vida sejam iguais às nossas expectativas. Cada vez que isso acontece estamos felizes!

Quando existe uma diferença, entre as nossas condições de vida e as nossas expectativas gera-se dôr. Sendo a dôr uma das duas forças que derradeiramente dirige a nossa acção (a outra é o prazer), há três comportamentos que normalmente assumimos para afastar essa dôr.

O primeiro e mais frequente, é encontrar um culpado. Tendemos a não assumir a responsabilidade e a propriedade sobre o que se passa à nossa volta. Culpamos eventos, os outros, a nós próprios e eventualmente até o àrbitro e a sogra. Mas assumimos a incapacidade de mudar o que se passa.

O segundo e também bastante frequente, é mudarmos as nossas expectativas. Se as condições de vida não correspondem às nossas expectativas, ao baixarmos as últimas, afastamos o desconforto. O sindrome “Há mas são verdes!”. Convencemo-nos de que não precisamos de ver essas expectativas satisfeitas... Fechamos por menos do que merecemos...Contentamo-nos com as migalhas... Justificamos a nossa pequenês... “ Ah e tal, para mim o importante é viver descansado!...” Chegamos até a encontrar evidência, de que termos expectativas elevadas faz de nós pessoas menos dignas...”Isso de ser bem sucedido é para quem está disposto a passar por cima dos outros!...”

A terceira possibilidade e infelizmente a menos frequente, é a de mudarmos as nossas condições de vida. Quando assumimos a responsabilidade, de ser os únicos agentes de mudança, do que se passa à nossa volta, assumimos também a responsabilidade de ter melhores condições de vida. Mais do que isso, esta postura dá-nos as condições necessárias para, constantemente, aumentarmos as nossas expectativas. Ou seja, à medida que vamos atingindo os nossos objectivos, traçamos outros cada vez mais ambiciosos. Esta será, na minha opinião, a postura das pessoas bem sucedidas, esta será a atitude daqueles que contribuem para que o Mundo seja um sítio melhor para todos os nós. Esta será a forma de estar daqueles que querem um mundo melhor para os nossos filhos. Sim, porque enquanto constroem um futuro melhor para os seus filhos, as pessoas de sucesso criam valor também para os nossos filhos.

Eu entendo que vivemos num mundo absolutamente fantástico. Nesta parte do planeta, quase todos vivemos em boas casas, quase todos temos carros, télemóveis, internet e de uma maneira ou outra quase todos arranjamos maneira de passar férias... Mas como é que viviamos no passado? Como é que viviamos há 50 anos atrás? E há 100? E há 1 000? E há 10 000 anos atrás? Como vivemos hoje então com este conforto, quando (em comparação) no passado vivemos com tantas limitações. Para mim a resposta é simples: Porque algumas pessoas extraordinárias, muitas vezes com sacrifício pessoal, sairam da sua zona de conforto e deram à sociedade mais do que se exigia delas. Porque se recusaram em viver com aquilo que a vida lhes dava e decidiram tirar dela aquilo que queriam. Porque assumiram a responsabilidade de mudar as suas condições de vida e não de arranjar justificações para o insucesso e muito menos de baixar as suas expectativas.

Será que temos o direito de viver num mundo construido por Indivíduos de sucesso, beneficiarmos de tudo o que eles nos deixam e não assumir a responsabilidade de lutarmos diariamente para construir os nossos futuros. Adaptando a frase de Kennedy “Perguntar o que podemos nós fazer pelo mundo, em vez de perguntar o que pode ele fazer por nós.”

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