terça-feira, 16 de outubro de 2007

O que nos impede de ser melhores?

O que é que nos impede de seguir em frente? O que é que nos impede de dar o nosso melhor? O que é que nos impede de tomar acção e correr atrás dos nossos sonhos?

O Medo!

O Medo é algo que está intimamente ligado à natureza humana. Todos nós já sentimos medo por diversas vezes. Medo de falhar, medo da rejeição, até medo do sucesso.
Segundo Anthony Robbins, há dois medos principais em todos nós: O medo de não ser o suficiente e o medo de não ser amado. Subscrevo inteiramente esta opinião. De facto as duas limitações maiores do Ser Humano são recear não ser capaz, não conseguir, não ser bom e por outro lado não ser aceite, que não gostem de si. O que fazemos nós diariamente, condicionados por estes medos? Mas ainda mais do que isso... O que deixamos nós de fazer?...
Nada do que façamos nos impedirá de sentir medo. O que podemos fazer é passar a usar o medo em nosso benefício. É transformá-lo no combustivel da vitória. É usá-lo como a pressão necessária, para gerar o tipo de perturbação que nos faz crescer.
Como lidar então com os nossos medos?
Diria que o primeiro passo é identificá-los... Que medos temos nós?... O que é que no passado nos travou de determinadas realizações?
De seguida identificar também o que atingimos através destes medos? O que é que os medos nos trouxeram. A que necessidades é que eles responderam?
Por último, encontrar as razões para nos libertarmos deles. Para o que é que estaremos posicionados se nos libertarmos. Que exemplo nos poderá dar em relação a outra limitações que tenhamos?

Controlando os nossos medos, usando-os como alavanca, que sonhos poderemos nós viver?...

1 comentário:

Filipa Alves disse...

Apenas o Ser Humano acorda todos os dias com a total consciência que a qualquer instante, a qualquer momento, pode perder as pessoas que mais gosta ou mesmo deixar de existir. Basta um breve segundo para ter tudo, e deixar de o ter no instante seguinte. E mesmo assim, nós prosseguimos, continuamos a viver, continuamos a sonhar, continuamos a desejar.
Não será este o exemplo máximo da nossa capacidade inerente e potencial para ultrapassar o factor “medo”? Numa escala de medos, diria que todos nós partimos do nível mais díficil. Todos nós ultrapassamos este teste com o simples acto de sorrir. Tomando esta consciência ,as etapas seguintes, ou os medos que se seguem deverão ser relativizados, assumidos com maior segurança, porque essa força reside dentro de cada um de nós , e não é apenas coragem, é sem a menor dúvida a nossa capacidade de amar e acreditar.

: )