Muita gente se
recorda, nas Olimpíadas de 2008, da 7.ª
medalha de ouro de Michael Phelps, nos 100 m
mariposa na última braçada. Depois de ir em segundo toda a prova e mesmo dando
a última braçada depois do seu principal adversário, Phelps chega primeiro
porque a braçada do outro atleta ficou a poucos centímetros do muro.
Impressionante! Phelps leva a sua 7.ª
medalha de ouro e o segundo classificado, quem se lembra do nome dele? Um
atleta de excepção. Foi em primeiro toda a prova, perdeu na última braçada por
uma fracção de segundo e ninguém se lembra do seu nome…
Uma das
maiores evoluções no campo da performance humana é o conceito da vantagem do
vencedor, the winning edge concept.
A ideia de que um grau, um centímetro, um segundo, podem fazer a diferença
entre quem rapa todas as recompensas e quem vai para casa de mãos a abanar...
E se no desporto o segundo classificado ainda leva prémios de consolação e
algum dinheiro, na vida o cenário é, muitas vezes
mais cruel. Na vida, com frequência o segundo classificado zero.
Com a globalização,
as tecnologias de informação e os programas de treino à disposição de qualquer
um estão reunidas as condições para cada um de nós crescer até onde quiser na
respectiva profissão.
E podemos
pensar que isso não é justo e que vamos à missa ao domingo e que ajudamos os
pobrezinhos e temos as quotas do clube desportivo em dia, que a vida não nos
devia tratar assim… Mas é a realidade. A vida nem sempre é justa. Basta uma
pequeníssima diferença para decidir quem aparece com o resultado.
Cada vez mais
isto é verdade. Cada vez mais vivemos num mundo competitivo e como tal, ser bom
já não chega. Os bons recolhem pobres resultados. Para se obterem bons resultados
há que ser Excelente. Há que estar a 100%! Mas para se obterem resultados
excelentes há que estar acima dos 100%. Para se obterem resultados excelentes,
há que ser absolutamente excepcional. E são os indivíduos
excepcionais que rapam todos os benefícios.
1 comentário:
Ser excepcional em tudo o que fazemos devia ser o lema de vida de todos. Se vamos mesmo fazer algo, então que seja de forma excepcional, caso contrário é preferível nem fazer nada.
Excelente Artigo.
Cumprimentos,
Luís Silva
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